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Parceria com o Santos Futebol Clube vai promover Museu Pelé

Publicado: 12 de maio de 2016
17h 25

O Museu Pelé acaba de conquistar seu melhor ‘garoto-propaganda’: nada menos que o Santos Futebol Clube (SFC), que nesta quinta-feira (12) assumiu o compromisso de divulgá-lo, nacional e internacionalmente, e de desenvolver ações para incrementar o equipamento, de acordo com o Termo de Cooperação Técnica assinado pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa e o presidente Modesto Roma Jr.

A parceria foi celebrada ao som do Hino Oficial do SFC, interpretado por estudantes da rede municipal, e ao lado da taça de Campeão Paulista 2016, que chegou ao museu no Bonde Pelé, após ser apresentada à Associação Comercial (ACS).

A iniciativa reprisa uma tradição dos anos 1950, em reconhecimento ao apoio que o clube sempre recebeu da entidade e do mercado cafeeiro. Conquistada no último domingo (8), em partida contra o Audax, de Osasco, a taça poderá ser apreciada até domingo (15), no Museu Pelé.

A cerimônia foi marcada, ainda, por um coro improvisado, formado por admiradores do alvinegro praiano, jogadores, ex-jogadores, estudantes e autoridades, interpretando a marchinha 'Leão do Mar', que desde 1955 tornou-se o hino oficial da torcida.

“Sempre que o Santos ganha, a cidade fica mais feliz”, afirmou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, lembrando que ter o Museu Pelé “era o sonho de qualquer lugar do mundo. A parceria vai potencializar e melhorar ainda mais o equipamento”.

O termo de cooperação não envolve a gestão do museu, conforme explicou o secretário de Turismo, Luiz Guimarães. “Trata-se de divulgar o equipamento em todos os rincões do mundo, mediante um plano de marketing, agregando o valor da marca Santos ao museu”.

Ele adiantou que, nas próximas semanas, o equipamento receberá cerca de 400 novas peças, que integram o lote restante da doação que o Rei do Futebol formalizou em março para a Cidade. Em nome dos demais jogadores, o zagueiro David Braz agradeceu o apoio da Cidade e da torcida, e sorriu ao ouvir da plateia o grito de “campeão brasileiro”, disputa que começa no sábado.

Fogos e 'chuvas de grãos' de café

O presidente da Associação Comercial, Roberto Clemente Santini, definiu como “emocionante” o cortejo que acompanhou a taça pela Rua XV de Novembro e bulevar até o Bonde Pelé, que, lotado de crianças da rede municipal, aguardava o grupo na Rua do Comércio. “O clube está intimamente ligado à cidade, ao Centro e à história de Santos”, frisou, elencando grande nomes que elevaram o nome do município.

“Ser santista não é imposição, é vontade”, afirmou o presidente do Santos Futebol Clube. Momentos antes, ele se rendeu à emoção ao reprisar a apresentação da Taça de Campeão Paulista à Associação Comercial, antes de seguir para o Museu Pelé. Com voz embargada e olhos vermelhos, Modesto lembrou a estreita ligação do time com a cidade e frisou seu empenho no projeto da nova arena para o Santos.

A saudação com grãos de café foi ressaltada pelo ex-presidente do Santos, Marcelo Teixeira, lembrando que o clube sobreviveu várias décadas graças à praça cafeeira. “Voltaremos a brilhar na Libertadores”, prometeu.

Participaram ainda da cerimônia os ex-jogadores Mengálvio, Pepe, Coutinho, Edu e Clodoaldo; o volante Renato; deputado estadual Caio França, autoridades locais e alunos da Escola Total das unidades municipais Cidade de Santos, Florestan Fernandez e Lourdes Ortiz.

Perfis

“Jogador de futebol”. A resposta sobre o futuro vem rápido para Guilherme Loureiro e Gabriel Caetano, ambos de 12 anos, alunos da UME Cidade de Santos, e Pedro Henrique Serafim, 13, da UME Lourdes Ortiz. Tanto que a euforia tomou conta do trio, ao saber que participariam da cerimônia no Museu Pelé. Hinos na ponta da lingua, eles só não conseguiram entrar em acordo sobre o melhor jogador do time. Cada um tinha o seu e argumentos é que não faltaram.

Única criança com o uniforme do Santos no Museu Pelé, Lucas Benício, 6 anos, só pensa em futebol. Está na escolinha de esporte e sua brincadeira favorita são os jogos de futebol no videogame. Assiste a todas as partidas do alvinegro, torce como adulto, sabe os hinos de cór e não pensa duas vezes ao escolher seu ídolo: “Ricardo Oliveira”.

Foto: Francisco Arrais