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Canais de Santos contam com guardiões

Publicado: 13 de setembro de 2010
18h 00

Quem vê João Guimarães da Silva e Valdomiro da Silva Júnior trabalhando no Canal 5, não imagina a importância que eles têm para a cidade. Ambos são guardiões dos canais, responsáveis por detectar problemas no esgoto e impedir a poluição das águas do mar.

Os dois são funcionários da Sabesp, parceira da prefeitura, por meio da Semam (Secretaria de Meio Ambiente), do programa Canal Limpo, que visa a balneabilidade das praias e despoluição dos canais. “É total a importância dos guardiões para garantir a qualidade do mar”, disse o engenheiro João Cesar Queiroz Prado, gerente de Divisão de Santos da concessionária. O chefe da Seção de Controle da Balneabilidade da Semam, Márcio Paulo, concorda. “É uma função fundamental para o meio ambiente”.

O cargo foi criado pela Sabesp em janeiro deste ano. Como vem dando certo, a empresa planeja ampliar para seis o número de guardiões. Profissionais com mais de 20 anos de experiência, João e Valdomiro executam diariamente a inspeção visual do canal para verificar se há esgoto despejado de forma indevida. “Ainda tem gente que joga lixo na calçada. Isso acaba indo para os canais”, disse Valdomiro.

Segundo João, as pessoas receberam bem o trabalho. “Primeiro, elas estranham. Quando vêem que estamos limpando e cuidando dos canais, aprovam nosso serviço”.

Canal Limpo
Os guardiões complementam o programa Canal Limpo, iniciado em junho de 2009 pelo 4, em parceria da Sabesp e prefeitura, com a meta de despoluir os canais, as redes coletoras de esgoto e as galerias de águas pluviais.

Para isso, é usada tecnologia de ponta para a detecção das irregularidades. Um pequeno robô equipado com microcâmera percorre as galerias para localizar ligações clandestinas, fissuras, trincas ou infiltrações. As imagens são gravadas e assistidas. A partir delas, os profissionais conhecem os pontos críticos, observam os níveis de maré e fazem testes com fumaça em coletores e galerias, e com corante em imóveis com instalação suspeita.

As informações apuradas e os problemas resolvidos durante a operação nos canais são encaminhados aos técnicos da Semam, que avaliam a evolução da balneabilidade das praias.