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Cachorros na praia comprometem as condições de balneabilidade

Publicado: 30 de setembro de 2013
13h 35

A insistência de algumas pessoas em levar seus cães à praia compromete as condições de balneabilidade, além de sujeitar banhistas e outros animais a contrair larva migrans, popularmente conhecida como bicho geográfico.

O alerta é do engenheiro químico Márcio Paulo, da Semam (Secretaria do Meio Ambiente), que nesta segunda-feira (30) recebeu os 17 guias de turismo da Setur (Secretaria de Turismo) para detalhar o sistema de monitoramento da água e da faixa de areia.

A atividade, realizada no Laboratório de Controle Ambiental, no Posto 3 da orla, integra o programa de atualização dos guias, desenvolvido pela Sesetur (Seção de Serviços Turísticos) - o walking tour pela orla, após a apresentação, foi suspenso em função do mau tempo.

Segundo Paulo, os dejetos dos cães devem ser recolhidos e despejados no vaso sanitário, para que passem pelo processo de tratamento realizado pela Sabesp. “Descartados em sacos plásticos, eles vão para o aterro sanitário e acabam por contaminar o lençol freático”, comentou, lembrando que a quantidade de coliformes presente nas fezes dos cães é sete vezes maior do que a do ser humano. A situação é mais grave, comentou, no caso de larva migrans visceral, que pode causar cegueira, problemas neurológicos e chegar ao cérebro.

 

Foto: Rogério Bomfim