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Virada SP atrai 10 mil pessoas ao Centro Histórico de Santos

Publicado: 23 de outubro de 2022 - 0h16

Dois dias de música e teatro marcados pela forte interação entre o público e artistas. Assim  foi o clima da edição 2022 da Virada SP em Santos. Após quatro anos, a Cidade voltou a receber o principal circuito de artes do Estado, reforçando a vocação do Município para receber grandes eventos, atraindo 10 mil pessoas ao Centro Histórico.

Aberta no final da tarde de sábado (22), na Praça Mauá, a programação que contou com 14 atrações começou com a musicalidade e potência da banda carioca Planet Hemp, que na última sexta-feira (21) lançou um novo álbum, após um hiato de 22 anos.

“Santos foi a primeira cidade que o Planet cresceu forte no Brasil, lá pelo ano de 1994, quando a gente se apresentava na Reggae Night. É sempre uma alegria tocar aqui”, comentou um dos vocalistas da banda, BNegão.

Simultaneamente à apresentação do show musical, o Teatro Guarany recebia a peça ‘Os Condenados’, da Cia. Os Satyros, e mais tarde quem foi ao local curtiu as atrizes Kate Hansen e Liza Vieira no espetáculo ‘Sexo dos Anjos’.

Voltando à Praça Mauá, às 20h30, Supla subiu ao palco para mais uma apresentação, mostrando que o punk rock nacional ainda se mantém bastante atuante.

Logo após, foi a vez da banda santista Zimbra. A galera mais jovem curtiu todas as músicas do show, cantando versões de canções como ‘O Tudo, o Nada e o Mundo’, ‘Azul’ e ‘Verniz’.

A madrugada de domingo chegou, e com ela o humor de Ítalo Sena fez a plateia dar boas gargalhadas no Teatro Guarany. Com texto dinâmico e recheado de situações inusitadas, o humorista mostrou o seu trabalho, sempre contando com a participação do público.

Encerrando a primeira parte de atrações, pouco antes da 1h da madrugada de domingo (23), a cantora Ana Cañas apresentou, no palco da Praça Mauá, o show dedicado a canções do compositor e cantor Belchior.

ATRAÇÕES INTERNACIONAIS

As apresentações no Centro Histórico foram retomadas no domingo de manhã, quando foi apresentado o espetáculo infantil ‘O Grande Tesouro’, da Cia Márcio Araújo.

Na hora do almoço, muita gente foi à Praça Mauá para assistir a exibição do músico havaiano Mike Love, que com seu violão suave e o uso de samples na medida certa, fez todo mundo cair no reggae contagiante.
Além de agradar o público com boa música, Love abriu espaço para o tatuador André Cruz, que fez uma pintura ao lado do músico durante todo o desenrolar da apresentação. “Eu tatuei o Mike recentemente, daí rolou o convite para pintar durante o show dele. Sou muito fã. Isso aqui é um sonho”.

A apresentação de Andrew Tosh, filho do icônico Peter Tosh, manteve a boa vibe na Praça Mauá. O jamaicano fez questão de descer do palco e cantar pertinho da galera, levando o público ao delírio.

O clima de boas vibrações também pôde ser sentido no Teatro Guarany, durante a apresentação do Grupo Dança e Coral Inclusivo TamTam, que cantou clássicos como 'Maluco Beleza' e 'Como é Grande o Meu Amor por Você'. A apresentação emocionou a plateia, e também representou um marco para o coletivo.

“Essa é a primeira vez que um grupo que trabalha diretamente com a inclusão se apresenta na Virada Cultura em Santos. É motivo de muito orgulho e alegria fazer esta apresentação”, comentou a diretora da Associação Projeto Tam Tam, Cláudia Alonso.

A Praça Mauá ganhou ares jamaicanos no show da banda The Skatalites. O toque marcante dos metais, com muito ska - misturado a sons africanos e a outros gêneros como boogie woogie - não deixou ninguém parado.

Fechando a programação, ainda houve tempo para o show 'Baile do Simonal', na Praça Mauá, que reuniu Max de Castro, Léo Maia e Paula Lima. Já no Teatro Guarany, as apresentações foram encerradas com o monólogo ‘Riobaldo’, adaptação do livro ‘Grande Sertão: Veredas’.

A Virada SP foi uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de SP com apoio da Secretaria de Cultura de Santos.