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Varrição recolhe lixo das bandas, mas outros blocos dão exemplo

Publicado: 27 de fevereiro de 2019 - 17h38

As equipes de varrição da Prefeitura recolheram mais de duas toneladas de lixo (669 sacos de 100 litros) deixadas pelos participantes de 30 bandas que desfilaram pela Cidade neste ano. Outras quatro, porém, mostram a conscientização sobre seu papel na comunidade. São elas: Juventude, Desde Pequenino, Ilhéus e dos Estivadores, cujos próprios organizadores providenciaram a limpeza.

Vidros em grande quantidade, copos plásticos e latas de bebida são as sobras mais encontradas pelas equipes de limpeza. Um serviço como esse tem levado, em média, uma hora para ser executado pela equipe, que pode variar entre 10 e 20 funcionários, dependendo da quantidade de participantes do evento.

O coordenador do serviço de varrição da Cidade, Sergio Alberto Pedro, 47 anos, 21 deles como funcionário da Terracom, comenta que alguns blocos deixam um rastro de sujeira que é comparado com os dias de varrição em virada de Ano Novo. “Além de encontrarmos muito vidro que pode machucar alguém, há muito mau cheiro de urina”, lamenta.

A equipe de limpeza chega ao local entre 7h e 7h45, levando vassouras grandes e pequenas, pás, carrinhos com sacos de lixo e rastelo. A varrição sempre começa pelas calçadas para desobstruir a passagem dos pedestres. No sábado, quando há desfile de banda, a Prefeitura emite ordem de serviço extra para a Terracom e a varrição é executada entre 7h e 7h30.

Bom exemplo - Apesar da falta de conscientização da maioria que ainda descarta o lixo incorretamente, o coordenador do serviço de varrição afirma que vem observando uma discreta melhora nos hábitos dos foliões. Um exemplo a ser seguido é o da banda Juventude, que desfila no Morro da Nova Cintra há 15 anos. O organizador do bloco, Francisco Egydio Passos, 40 anos, considera “natural” aliar diversão com limpeza.

“Cuidar disso já é um costume; acho que é nossa obrigação. A gente se organiza, tenta evitar que a pessoas joguem lixo no chão e segue limpando durante o trajeto para não deixar tanta bagunça. Muitos veem nossa postura e também já agem da mesma forma. Então, não temos problema com sujeira. A gente não deixa nem fazer xixi na rua”.

 

Foto: Rogério Bomfim/arquivo