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Vandalismo provoca prejuízo anual de r$ 500 mil à prefeitura

Publicado: 18 de dezembro de 2008
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A prefeitura gasta cerca de R$ 500 mil por ano para consertar e recuperar bens públicos danificados por vândalos. Os atos de depredações, pichações e vandalismo provocam um alto prejuízo aos cofres municipais, obrigando a administração a usar uma verba que poderia ser destinada para outros setores visando beneficiar a comunidade. Segundo o avaliação do Deob (Departamento de Obras), vinculado à Seosp (Secretaria de Obras e Serviços Públicos), essa quantia daria para construir uma creche de padrão médio com toda a infra-estrutura para abrigar cerca de 100 crianças. Como exemplo, são citados os banheiros dos seis postos de salvamento da orla, constantemente depredados (toda semana são repostas peças sanitárias hidráulicas, além de torneiras). Também os 21 sanitários dos sete conjuntos de quiosques são alvos de vândalos, obrigando a prefeitura repor a cada semana peças hidráulicas. Pelo menos dez fontes (seis na orla e quatro em praças públicas) são danificadas, o que obriga a intervenção da Seosp a cada duas semanas, em razão do furto de biqueiras, retirada de lixo jogado ou sabão. Quanto aos bancos de madeira, 585 unidades na orla foram depredadas. Segundo a Seosp, a cada três dias é necessário reparos em função de quebras e pichações. Também os chuveiros da praia são alvos dos marginais, tanto que 192 foram danificados. A cada quatro dia é necessário reparos, em função de roubo de peças e vandalismo. A situação é mais grave no verão. Nas 68 torres de iluminação da faixa arenosa ocorrem furtos de cabos elétricos e pichações. Já nas luminárias da ciclovia e dos jardins ocorrem furtos de cabos, enquanto as 12 unidades dos conjuntos de brinquedos da orla também passam por manutenção semanal, devido à ação de vândalos. A Secult (Secretaria de Cultura) também contabiliza prejuízos com o vandalismo, em especial os monumentos, com média de quatro pichações por mês, o que acarreta gasto anual de cerca de R$ 80 mil em reparos.