Turistas se encantam com santos

O tempo nublado e chuvoso não conseguiu desanimar os turistas que estiveram em Santos neste final de semana. Mesmo sem sol a praia recebeu banhistas, mas a grande maioria dos visitantes optou por conhecer pontos turísticos, se encantando com a Cidade. Hospedadas no Hotel Avenida Palace, depois de participarem de um casamento no sábado (13), Heloisa do Carmo Vieira, de Curitiba, no Paraná e Maria Aparecida Sanfelice, de Joenville, em Santa Catarina, aguardavam os maridos para uma volta pela orla. Ambas estavam surpresas com o crescimento da Cidade e o movimento na praia. Maria Sanfelice lembrou de quando a família morava em São José do Rio Preto, as visitas eram mais constantes, mas foi há 42 anos que descobriu Santos durante a sua lua-de-mel. De lá para cá, mudou muito, ficou uma maravilha, observou. A 4º Bienal Sesc de Dança também incentivou a vinda de várias excursões de um dia. Fazendo parte de um desses grupos, estavam as amigas Araci Menegatti de Toledo e Ilce Marcondes, duas senhoras que se intitularam rebeldes às normas estabelecidas para os excursionistas. Demos uma fugida para o conhecer o Centro Histórico, justificou Araci. As duas moram em São José dos Campos, trabalharam na mesma empresa e viajam juntas. Ilce disse que adora Santos e lamentou-se por não ter condições de vir mais vezes. Aqui, o turismo funciona, temos muito que ver, elogiou. Na Praça Mauá, apesar do vento frio no local e breves chuviscos, na manhã de domingo, a procura por um passeio no Bonde Turístico foi grande. A espera de quase 40 minutos na fila não diminuiu o entusiasmo de 56 escoteiros (lenços azuis) da Federação de Bandeirantes do Brasil, vindos dos distritos de Acauã e Jequitibá. A coordenadora do grupo, Rita Carrasco, explicou que o intercâmbio é promovido regularmente para as crianças adquirirem conhecimento histórico e cultura da cidade visitada. Naquela manhã, o grupo já havia estado na Fortaleza de Santo Amaro, Museu de Pesca e Bolsa do Café. Na fila para se desfrutar de uma viagem de bonde ao passado, estavam pessoas de várias cidade dos interior paulista. Prova disso, eram as inscrições nas chapas dos veículos estacionados em frente à área de embarque. Por meio delas era possível identificar a origem dos visitantes: Diadema, São Paulo, Araraquara, São Bernardo do Campo e Ribeirão Preto, entre outras localidades.