Turistas estrangeiros invadem a orla e o Centro Histórico

De ônibus fretados, vans, táxis, transporte municipal, Linha Conheça Santos e até mesmo a pé, turistas – a maioria estrangeiros – do navio Crystal Symphony aproveitaram o tempo bom desta quinta-feira (7),  desembarcaram cedo e garantiram movimento e um colorido diferente à orla e ao Centro Histórico.

Segundo transatlântico em trânsito a atracar em Santos nesta temporada de cruzeiros marítimos (o primeiro foi o Marina, em 16 de dezembro), o Crystal, com capacidade para 922 hóspedes, iniciou roteiro de 10 dias, entre Rio de Janeiro e Buenos Aires, no último domingo.

Oito dos 12 ônibus realizaram city tours em Santos – os demais se dirigiram a outros locais da região e à capital. Também houve passeios que englobaram museus do Café e Pelé, Orquidário, Aquário e panorâmicos pela orla.

Compras

Além disso, o Shopping Praiamar contratou três ônibus para o transporte (shuttle) de passageiros interessados em compras. De acordo com a administração, o movimento foi superior à média e os turistas estavam interessados, sobretudo, em camisetas de times de futebol, chinelos de dedo e sandálias baixas. Houve ainda procura por produtos de proteção solar e até por cartas de baralho com temas brasileiros. 

Muitos turistas e tripulantes preferiram circular por conta própria. “O interesse ficou dividido entre a orla e o Centro Histórico”, comentou Tatiana Lermy, da equipe de recepcionistas bilíngues da Secretaria de Turismo, responsável pelo atendimento no Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini/Concais.

Café

O Museu do Café impressionou um grupo da Flórida. Pela primeira vez no Brasil, Marty e June Abramson, Donald e Aun Feuer, Marty e Anne Frost, e Bob e Barbara Birenbach se surpreenderam com a história do grão.

“Não sabia que ele ainda é tão importante na economia brasileira”, comentou Bob, enquanto Anne desconhecia a relevância do Porto, responsável, ano passado, por 32% do comércio exterior brasileiro e a principal saída de café em grão do País. Outro grupo dos EUA quis experimentar a bebida da cafeteria e comprar grão e pó, entre outras lembranças.

Pelé

Por volta das 12h, o Museu Pelé recepcionou estrangeiros com bebidas e petiscos típicos brasileiros, como minicoxinha e bolinhas de queijo. Residentes em Chicago (EUA), Polly McKee só conhecia Santos graças ao Rei do Futebol. “Gostei muito do museu, principalmente da linha do tempo”, afirmou, comentando com o marido, Ron, sobre as curiosidades da infância e juventude do atleta do século 20.

Fotos Carol Fariah