Tendas iniciam atendimento a pacientes com sintomas gripais em Santos

Véspera de Natal, 24 de dezembro, 19 horas. É neste horário que começa a funcionar oficialmente a tenda em frente à  UPA Zona Leste (Praça Visconde de Ouro Preto, s/nº - Estuário), voltada ao atendimento exclusivo de pacientes com sintomas gripais. Neste sábado (25), a partir das 7 horas, é a vez da equipe da UPA Central (Rua Joaquim Távora, 260 - Vila Mathias) iniciar o plantão em seu centro de triagem. Na Zona Noroeste, o atendimento será oferecido no Centro Esportivo M. Nascimento Jr (Rua João Fraccaroli, s/nº), pela equipe da UPA da Zona Noroeste, a partir das 19 h deste sábado (25).

A retomada das tendas é uma estratégia adotada pelo município de Santos devido ao aumento expressivo dos atendimentos relacionados a síndromes gripais nas últimas semanas. Somadas, as três UPAs de Santos já realizaram 10.964 atendimentos apenas a pessoas com sintomas gripais durante o mês de dezembro. 

"O objetivo desses centros de triagem, que costumamos chamar de tendas,  é oferecer um atendimento de melhor qualidade a todos que procuram as nossas UPAS. Foram contratadas equipes para atuar exclusivamente nas tendas, de forma a agilizar o atendimento a quem apresenta sintomas gripais, explica  o secretário de Saúde, Adriano Catapreta. 

"O interior das UPAs segue destinado a pessoas com outras queixas, que  não ficam em um mesmo ambiente das que têm sintomas de gripe ou covid-19, por exemplo. Continuaremos a avaliar diariamente o movimento nas UPAs e manteremos as tendas pelo tempo que forem necessárias", destacou.

QUEM DEVE PROCURAR AS TENDAS

A Prefeitura de Santos orienta que idosos, gestantes e pessoas com comorbidades procurem as unidades de pronto atendimento no aparecimento de sintomas gripais, pelo maior risco de complicações. Devido a este momento de sobrecarga no sistema de saúde, aos demais públicos é indicado o manejo dos sintomas conforme o habitual e, caso não haja melhora, procurar o serviço de saúde.

Santos tem 38 casos confirmados de gripe em 2021, sendo 2 causadas pelo vírus Influenza A H1N1, 1 pelo Influenza A H3 (sem subtipo informado pelo laboratório) e 35 causadas pelo vírus Influenza A (sem informações detalhadas do subtipo por parte dos laboratórios que anlisaram as amostras).

Catapreta alerta ainda para a importância de manter as boas práticas de prevenção às doenças respiratórias: uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações.