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Sms busca parceria com empresas de limpeza para combate à dengue

Publicado: 17 de janeiro de 2002
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Representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reuniram-se ontem (17) com 22 proprietários de empresas de limpeza que atuam na Cidade, para buscar uma parceria, visando combater a dengue. No total, foram chamadas 24 empresas cadastradas na Vigilância Sanitária, sendo que apenas duas não compareceram. A SMS propôs que estas prestadoras de serviço reduzam os valores cobrados para a execução da limpeza em calhas e caixas d’água de imóveis residenciais e comerciais da Cidade. Estes dois equipamentos são considerados focos de grande proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Atualmente, as calhas são os locais com maior incidência de larvas. Quando esses pontos de escoamento encontram-se entupidos, há o acúmulo de água parada, fator propício para que a fêmea do mosquito deposite os ovos. O objetivo é tornar o serviço viável à população, estimulando a limpeza de forma rotineira de calhas e caixas d’água, contratando o serviço com preços abaixo do mercado. O grupo aprovou a idéia e prometeu entregar uma tabela de valores no dia 22 próximo, quando será realizada uma nova reunião, às 15 horas, desta vez, na Coordenadoria de Saúde Coletiva (Praça Ruy Barbosa, 23, Centro). A epidemia de dengue começou na Cidade em 1998 e, no ano passado, ultrapassou a marca de 11,5 mil casos, registrando-se as presenças dos vírus tipos I e II. Nos 15 primeiros dias de 2002, já foram confirmados 14 casos da doença em Santos. Com a preocupação do surgimento do vírus tipo III, aumentando as possibilidade da forma hemorrágica da doença, a Secretaria de Saúde está, nos últimos anos, intensificando o combate dos focos propícios para o desenvolvimento das larvas do Aedes. O combate torna-se mais necessário diante do quadro encontrado no Estado do Rio de Janeiro, onde só em 2001 foram confirmados 68.438 casos de dengue, sendo 424 na forma hemorrágica, com 13 óbitos.