Sindicalistas portuários conhecem empreendimento Complexo Bagres

Representantes dos sindicatos portuários da região conheceram, em reunião nesta terça-feira (20), na Seport (Secretaria de Assuntos Portuários e Marítimos), o projeto Complexo Bagres, cujas obras começam em agosto de 2012 na área continental e devem gerar cerca de 14.500 empregos diretos e indiretos, entre as fases de obras e operação.

Induzida pela prefeitura, essa aproximação entre o empreendedor e os sindicalistas visa preparar mão de obra para as oportunidades de trabalho e garantir a empregabilidade da população local nos novos empreendimentos portuários.

O projeto Complexo Bagres, da São Paulo Empreendimentos, integra atividades portuárias e do pré-sal. Prevê a construção de estaleiro, armazéns, movimentação de granéis sólidos e líquidos, base offshore, retroporto e parque tecnológico para atender à demanda das explorações de petróleo e gás na região.

Com investimentos de R$ 4 bilhões, a iniciativa já está na fase final das licenças ambientais. As obras devem durar cerca de três anos. A ideia é qualificar os trabalhadores que vão atuar no segmento no decorrer das obras.

Segundo o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos, Sérgio Aquino, o papel da prefeitura nesse processo é de induzir e cobrar o compromisso dos empreendedores de gerar chances para os trabalhadores da região.

"Em todos os novos empreendimentos exigimos que houvesse contrapartida de qualificação, treinamento e empregabilidade, além das questões ambientais". Ele ainda lembrou que o mesmo processo vem ocorrendo em outras iniciativas do gênero, como a BTP (Brasil Terminal Portuários) e a Embraport, ambas em fase de obras na cidade.

Para o presidente da São Paulo Empreendimentos, Luís Awazu, que fez a apresentação do projeto aos sindicalistas, o principal objetivo é criar um diálogo e uma agenda entre as partes, com o intuito de formar os trabalhadores para as novas funções. "Será bom para a empresa e para a região".

Para Esmeraldo Tarquínio, do Cenep (Centro Excelência Portuária de Santos), "está havendo uma confluência de objetivos que vai provocar oportunidades inimagináveis aos trabalhadores".