Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Simpósio orienta profissionais de saúde sobre imunização

Publicado: 15 de dezembro de 2008
0h 00

Médicos, enfermeiros e estudantes universitários da área de saúde participaram na segunda-feira(15), do 1º Simpósio de Imunização – Santos Renovando Conceitos, promovido pela prefeitura, por meio da SMS (Secretaria de Saúde). Segundo a chefe da Seviep (Seção de Vigilância Epidemiológica), Janice Silva Santos, o objetivo foi orientar os profissionais em relação aos protocolos para solicitação das vacinas especiais, que são disponibilizadas para grupos vulneráveis (crianças ou adultos portadores de câncer, doenças renais, anemia falciforme, diabetes, imunodeprimidos, e pessoas que fazem uso contínuo e elevado de corticóide). Um dos assuntos abordados foi a vacinação e infecção pelo VSR - Vírus Sincicial Respiratório, abordada pelo pediatra Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunização. O médico falou sobre a importância de identificar as formas de transmissão do vírus, que atinge as crianças, para evitar o contágio. "Os profissionais de saúde devem estar atentos porque até eles podem transmitir o vírus de uma criança para a outra, se não tomar os devidos cuidados de higiene", enfatizou. É preciso ter uma atenção especial com os bebês, sobretudo os prematuros. Os profissionais devem lavar bem as mãos antes de tocar em um deles e, se possível, serem afastados caso estejam doentes. "Quanto mais precocemente a criança adquirir o vírus respiratório, maior será o risco de apresentar asma", alerta. A enfermeira Maria Tereza Guerreiro, do GVE XXV (Grupo de Vigilância Epidemiológica da Baixada Santista), destacou a importância da solicitação das vacinas especiais serem fundamentadas, de acordo com os critérios do Ministério da Saúde para que o Crie (Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais) disponibilize a vacina. "Os médicos devem preencher corretamente o protocolo de solicitação. Se o pedido não for bem feito, o Crie não tem como avaliar a situação e liberar as vacinas". O simpósio abordou ainda os impactos das doenças pneumocócicas no Brasil; histórico da imunização; situação epidemiológica da varicela e caxumba em Santos; vacinação contra influenza em idosos e viajantes; imunização contra hepatite; anemia falciforme e vacinação.