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Símbolos contam passado da cidade

Publicado: 10 de maio de 2004
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Você sabe dizer onde fica o Marco Zero de Santos? Qual seu significado? E o que mudou no brasão de armas? Considerados de grande importância, esses símbolos fazem parte da história de Santos e representam alguns aspectos como histórico, econômico e administrativo da Cidade. Para a historiadora, Wilma Terezinha, é importante o cidadão saber o que cada um significa porque aumenta o reconhecimento de Santos pelos moradores. Na Praça Mauá, perto de um ponto de ônibus, está um monumento em granito polido de Piracicaba, com 1,20m de altura e base quadrada de 70cm de lado que identifica o Marco Zero de Santos, uma referência geográfica para medição de distâncias. Toda cidade tem o seu marco zero. As referências de posição do Marco Zero em Santos são Longitude 46°19’43 Oeste Greenwich, Latitude 23°56’03 Sul e Altitude 4,445 metros sobre o nível do mar. Inaugurado em fevereiro de 1940, com a presença do então interventor federal no Governo do Estado, Dr. Adhemar Pereira de Barros, e do então prefeito municipal de Santos, Dr. Cyro de Athayde Carneiro, o Marco Distrital de Santos foi o primeiro que se plantou para os serviços técnicos do Cadastro Imobiliário do Estado de São Paulo. Remodelado em fevereiro, o brasão de armas é o símbolo que aparece na bandeira da Cidade, no gabinete do chefe do executivo, em veículos oficiais, entre outros. Criado por Benedito Calixto, em 1920, o brasão foi alterado, pois foram apontadas falhas que permitiam interpretações erradas. Entre as mudanças, está o número de torres. Antes o brasão apresentava três, mas pela importância de Santos, o brasão agora tem oito. No escudo antigo aparecia um bico, mostrando que a Cidade teria sido colonizada por franceses. Como fomos colonizados por portugueses, o novo formato do brasão é arredondado. Além das alterações, pode-se destacar os dois galhos de café, simbolizando o desenvolvimento da economia cafeeira, responsável pela origem do porto, da ferrovia São Paulo Railway; a tarja verde e amarela, uma homenagem ao José Bonifácio e o lema em latim que significa À pátria ensinei a caridade e a liberdade. Caridade porque em Santos foi instituída a primeira Santa Casa de Misericórdia e liberdade porque a Cidade sempre foi abolicionista e lutou pela independência. As cores da Cidade, branca e vermelha significam paz e coragem, respectivamente. A faixa verde e amarela indica que a Cidade é brasileira e que os santistas são patriotas.