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Semes conclui pesquisa inédita sobre avaliação física na 3ª idade

Publicado: 8 de dezembro de 2004
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Depois de dois anos de pesquisa e várias avaliações, a Prefeitura de Santos, por intermédio da Secretaria Municipal de Esportes (Semes), concluiu um dos mais importantes programas da Administração Municipal na área de Medicina Esportiva. Trata-se do Projeto de Evolução da Aptidão Física e Capacidade Funcional para Mulheres na 3ª Idade. A iniciativa foi desenvolvida com 160 alunas na faixa etária de 50 a 79 anos do curso de ginástica no Centro Recreativo M. Nascimento Jr., na Zona Noroeste. Os resultados oficiais, porém, serão divulgados em janeiro de 2005, por ocasião da tese de Doutorado do professor e fisiologista José Carlos Lopes Penha, da Semes, que coordenou a pesquisa em conjunto com os professores doutores Turíbio Leite de Barros Neto (médico do Departamento de Fisiologia do São Paulo FC), Ivan da Cruz Piçarro, e José Roberto Jardim, todos da Escola Paulista de Medicina da Unifesp. Os estudos visam justamente avaliar o processo e os efeitos de evolução física e da capacidade funcional no organismo de mulheres da 3ª idade, no período de um ano, além de estimular a prática esportiva para o público dessa faixa etária. Por isso, as alunas foram submetidas a testes antropométricos (peso, altura, gordura e circunferências), neuromotores (flexibilidade, força muscular e agilidade) e de funcionalidade (velocidade de andar e se levantar) e de densiometria (medição da densidade óssea). O professor Penha explica que, embora a saúde não dependa unicamente do estilo de vida, este tem um papel fundamental na prevenção, tratamento e reabilitação das doenças crônicas não transmissíveis que são as principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. MINIMIZAR CUSTOS A pesquisa mostrou que a atividade esportiva das alunas apontou uma melhoria na evolução física e capacidade funcional independente da idade cronológica e do nível socioeconômico. Isso pressupõe que a manutenção de exercícios pode melhorar a saúde e a qualidade de vida durante o processo de envelhecimento, minimizando os custos com aposentadoria, seguro médico, remédio e internação hospitalares, entre outros aspectos, ressaltou Penha. Embora o resultado oficial seja divulgado em janeiro, o professor Penha conta que os dados serão confrontados com outra pesquisa de um projeto semelhante implementado pela Prefeitura de São Caetano, no ABC, e coordenado pela professora Sandra Marcela Matsudo, que também estudou os efeitos da atividade física em mulheres acima de 50 anos.