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Sedurbam insiste numa definição do condephaat para as obras nos canais

Publicado: 8 de novembro de 2000
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Mais um ofício – o terceiro nos últimos dias – estará sendo enviado, hoje (09), ao presidente do Condephaat, José Roberto Melien, pedindo a aprovação, em caráter de urgência, do projeto apresentado pelo Município de Santos para a construção de plataforma nos canais 4 e 5, no trecho entre a Av. Epitácio Pessoa e e Avenida da praia. A obra do Canal 4, iniciada em agosto, antes do anúncio dos estudos de tombamento pelo Condephaat, está paralisada desde o início de setembro, e há possibilidades de deslizamentos com o período de chuvas, além dos transtornos que a obra parada causa aos moradores da área e aos turistas na temporada que se aproxima. Até agora o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico não se manifestou sobre o assunto. Na ocasião da visita realizada à Capital, na companhia do presidente do Condepasa (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos), houve apresentação do projeto a Melien, que não viu óbices para a realização da obra, na medida que a cobertura será apenas de 45 metros (do total de 90 metros entre a Av. Epitácio Pessoa e a praia), permitindo melhor fluidez do trânsito, vagas para estacionamento, e ampliação das calçadas hoje muito estreitas e inclinadas, junto aos canais. E o mais importante: a obra não trará modificações nas características dos canais de drenagem e que se tornaram marcos referenciais da Cidade. O projeto prevê segurança e embelezamento, havendo na área de lazer da plataforma, espaços para pequenos comércios (frutas, jornais) telefones e jardins. Na tramitação pelo Condephaat, o projeto tem que passar pelo serviço técnico e depois pelo crivo do Conselho de 25 membros, que se reúne semanalmente. Nesta semana, a assessoria de imprensa do Condephaat não soube informar o prazo para que o Conselho se posicione tanto sobre o processo de tombamento, quanto sobre o processo de cobertura parcial do Canal 4. Os processos estão tramitando no serviço técnico do órgão e depois irão para o colegiado, disse, assinalando que essa tramitação pode demorar e que não adiantava a Prefeitura mandar ofícios e nem a imprensa cobrar novidades a todo momento. A prioridade para os canais de Santos, segundo a assessora de imprensa, é a mesma dada a todos os bens tombados no Estado, cerca de 320, e exemplificou que o trabalho do órgão é árduo, na medida que estão sob proteção desde a Serra do Mar até bairros inteiros da Capital. Desde a última avaliação dada à imprensa por Melien nada evoluiu, disse Bernadete.