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Saúde inicia plano contra doenças transmitidas pelo Aedes 

Publicado: 5 de novembro de 2018 - 14h35
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O Departamento de Vigilância em Saúde já começou a redigir o Plano de Prevenção e Combate às Arboviroses de 2019. Trata-se de um planejamento sobre como será realizado o atendimento aos pacientes com dengue, zika, chikungunya e febre amarela; as ações de prevenção; as medidas de comunicação e mídia; os treinamentos voltados às redes pública e particular de saúde, entre outros aspectos.

“Discriminamos passo a passo tudo o que vamos fazer, inclusive contratação de serviços, aquisição de insumos, realização de forças-tarefas, mutirões, ações da equipe educativa, a rede laboratorial. O plano é importante para direcionar nossas ações e mensalmente passa por revisões para se adequar à realidade que se apresenta”, informa Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde.

A expectativa é de que o documento esteja pronto, apresentado à Secretaria de Estado da Saúde e aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde em dezembro.

 

TIPO 2

Na cidade de São Paulo, o vírus tipo 2 da dengue circulou neste ano, diferentemente de Santos, cujo último registro é de 2010. A proximidade geográfica preocupa, uma vez que, se voltar a Santos, o sorotipo 2 poderá atingir muitas pessoas que não tiveram contato com ele e aumentar as chances do aparecimento de casos de dengue com complicações, já que estudos indicam se tratar de um vírus mais agressivo.

Desde 2012, circulam apenas os vírus 1 e 4 da dengue na Cidade e a população que se infectou por eles está imunizada, não podendo ser infectada novamente por esses sorotipos – o que ajuda a explicar a tendência de queda de casos nos últimos anos.

“Estamos sempre alertas para os vírus em circulação, a incidência dos casos e a quantidade de mosquito. São dados que cruzamos para fazer uma expectativa para o que possa acontecer. Estamos em um momento crucial para traçar as estratégias, já que as temperaturas e chuvas começam a aumentar, bem como a proliferação de mosquito Aedes aegypti. Não podemos prever se haverá epidemia, mas temos a consciência de que os vírus estão em circulação”, destaca Dalton Pereira Fonseca Jr, superintendente de Controle de Endemias do Estado de São Paulo.

 

Casos em Santos

Dengue

2016 – 1.234

2017 – 51

2018 – 33

 

Chikungunya

2016 – 28

2017 – 16

2018 – 8

 

Zika

2016 – 7

2017 – 1

2018 – Nenhum

 

Febre amarela

Nenhum caso

 

Foto: Susan Hortas/arquivo