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Santos reduz em 50% o índice de mortalidade infantil. hoje são 14 óbitos em cada mil nascidos vivos

Publicado: 18 de abril de 2001
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O índice de mortalidade infantil medido entre zero a um ano de idade em Santos, caiu para 50% nos últimos anos. Enquanto em 1990 eram registrados 33,9 óbitos, em cada mil nascidos vivos, no ano de 2000 esta taxa foi reduzida para 14 óbitos. Em 1999, foram registados 18,1 óbitos, representando em relação ao ano passado uma redução de 22,7%. Os dados são da Seção de Vigilância Epidemiológica (Sevip), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Segundo o pediatra Paulo Baldim, do ´Programa do Recém-Nascido (RN) de Risco´, a taxa do Município se equiparou à do Estado de São Paulo, que caiu de 42 óbitos para 21 no ano passado. É uma prova que Santos está realizando um excelente trabalho na área, afirmou, lembrando que baixar os índices da mortalidade neonatal (até 28 dias após o nascimento ) é um desafio para a área de saúde de todo o País. O ´Programa do Recém-Nascido (RN) de Risco´ acompanha 99% de todos os bebês nascidos na Cidade (cerca de 6, 5 mil por mês), inclusive nos hospitais particulares. Desses, cerca de 1 mil são considerados de risco. De acordo com o programa, os bebês classificados como de risco, entre os quais de baixo peso, filhos de mãe HIV positivo ou má formação congênita e gravidez indesejada, são assistidos pelo programa até um ano, realizando busca ativa das crianças, por meio de visitas domiciliares, para que não abandonem o serviço. Além disso, há ainda o encaminhamento da mãe e do bebê aos grupos de aleitamento materno, mantidos em todas as 23 policlínicas e que atendem cerca de 4 mil crianças por ano, incentivando a amamentação exclusivamente ao peito até os seis meses de idade. Todas essas crianças e mãe, após os seis meses de amamentação, recebem da Prefeitura um diploma durante a realização da ´Semana Mundial de Aleitamento´, que acontece na primeira semana de outubro. Deve-se destacar, entre as ações do programa, o agendamento da primeira consulta nos grupos de aleitamento materno das policlínicas. A mãe recebe material educativo, pasta, diploma e cartilha, o que a incentiva a manter controle e cuidados com os assuntos do bebê. PRÉ-NATAL O pré-natal também é um dos fatores responsáveis pela diminuição da mortalidade infantil. Todas as policlínicas realizam pré-natal e quando há necessidade, as gestantes são encaminhadas à Casa da Gestante, onde recebem tratamento psicossocial. Desde 1997, a Prefeitura incluiu no pré-natal das mulheres santistas o exame anti-HIV, oferecido a todas as gestantes incluídas no programa. A iniciativa é considerada um importante fator na redução da mortalidade infantil, uma vez quando detectada na mãe, a Aids pode ser tratada e é possível evitar a infecção no feto.