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Santos faz parceria para oferecer exame para regiões do nariz e pescoço

Publicado:
17 de janeiro de 2020
14h 16
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médico segura aparelho e conversa com paciente sentada #pracegover

Essencial para diagnosticar uma série de lesões e doenças na região que vai do nariz até a faringe, a nasofibroscopia é um exame rápido, solicitado em casos de obstrução nasal, alteração da voz, falta de ar ou dificuldade de deglutição, por exemplo. A partir desta sexta-feira (17), o procedimento começa a ser oferecido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio de uma parceria com a clínica NN Saúde.

No período da manhã, 40 pessoas foram atendidas na clínica, localizada na Avenida Ana Costa, 259, sala 14. Neste sábado (19), serão realizados mais 30 procedimentos e, na próxima quinta-feira (23), outros 20. Três profissionais, todos cirurgiões de cabeça e pescoço, estarão dedicados ao mutirão. A partir de fevereiro, a meta é realizar cerca de 166 exames por mês.

“Não tínhamos instrumental e profissionais específicos para esse procedimento, optamos pela parceria e agora estamos ansiosos. A clínica foi muito bem referenciada e vamos não só zerar a demanda como oferecer um serviço de qualidade”, afirmou o secretário de Saúde, Fábio Ferraz.

Quando a fila de cerca de 1.500 pacientes for zerada, a parceria continuará para o atendimento de outras pessoas. “Eles sairão daqui com o resultado, assim já poderão até agendar retorno com o médico que pediu o exame”, explicou a cirurgiã de cabeça e pescoço Nely Barreto.

O procedimento dura entre cinco e dez minutos e é feito com um nasofibroscópio, que insere pelo nariz do paciente uma fibra ótica de 3,4 milímetros de espessura. Ele ajuda a diagnosticar casos de desvio de septo, alteração dos cornetos nasais, tumor na rinofaringe, faringe e laringe, aumento da adenoide, pólipos e alteração da prega vocal. “No caso de tumores, por exemplo, ele é fundamental para diagnosticar a doença na etapa inicial”, afirmou Nely.

SATISFAÇÃO

Rosa Maria Duarte de Fontoura, paciente da Policlínica da Ponta da Praia, foi uma das que passaram pelo procedimento. “É uma clínica de alto nível e eu vejo que posso ficar tranquila. Foi tudo muito rápido e muito bom”.

Com nódulos nas cordas vocais, Ednalva Regina da Silva Mota realizava o exame para monitoramento a cada seis meses pelo seu plano de saúde. “Mas eu não pude pagar mais, tive que cancelar meu plano e começar a fazer pelo SUS. Não faço desde 2016 e, felizmente, com a parceria, vou conseguir. Para mim, é ótimo”.

Fotos: Isabela Carrari 

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médico mostra aparelho que faz o exame #pracegover