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Santos e São Vicente estudam projeto de criação de túnel

Publicado: 15 de agosto de 2013
13h 29

O projeto para construção do túnel ligando o bairro do Marapé à zona noroeste, que irá beneficiar cerca de um milhão de moradores da Baixada Santista, será estudado em conjunto entre as prefeituras de Santos e São Vicente. O anúncio foi feito na tarde de quarta (14) em reunião entre os prefeitos das duas cidades, Paulo Alexandre Barbosa e Luis Claudio Bili, no paço vicentino.

Dentro de 30 dias um grupo técnico será formalizado, composto por integrantes das duas administrações, que ficará responsável pelo estudo de propostas viárias. Após o término do trabalho, haverá a busca em conjunto por recursos do governo federal, que anunciou cerca de R$ 50 bilhões disponíveis para ações de mobilidade urbana.

“A união entre Santos e São Vicente é fundamental para habilitar este projeto e garantir a sua execução”, disse o prefeito Paulo Alexandre. Segundo ele, a iniciativa também deverá contar com apoio do governo estadual.

No encontro foram discutidas ainda as atuações integradas para a viabilização do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), cuja primeira etapa ligará Barreiros (SV) e a Conselheiro Nébias (Santos) e as obras de macrodrenagem do programa Santos Novos Tempos, na zona noroeste, que também beneficia indiretamente São Vicente.

Construção de moradias no Tancredo começa em 30 dias

Outra novidade anunciada no encontro é o início, em 30 dias, da construção de moradias em terreno no Tancredo Neves, sob responsabilidade da Cohab Santista. Ao todo serão 2.240 residências, sendo 1.120 unidades para Santos e outras 1.120 para São Vicente. Além das habitações, está prevista a criação de unidades de saúde, assistência social e de educação para atender aos futuros moradores.

As unidades santistas serão destinadas para famílias de áreas contempladas pelo programa de reurbanização e macrodrenagem Santos Novos Tempos, com investimento previsto de R$ 120,6 milhões, sendo R$ 24,3 milhões da prefeitura, R$ 33,6 milhões do governo estadual e R$ 62,7 milhões do governo federal.

Foto: Anderson Bianchi