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Santos contabiliza mais de 21 quilômetros do sistema de drenagem limpos em maio

Publicado: 9 de junho de 2022 - 20h12

Mais de 21 quilômetros de galerias dos sistemas de drenagem de águas pluviais em vários bairros de Santos foram desobstruídos em maio em serviço de manutenção regular realizado pela Prefeitura.

Os números fazem parte de balanço apresentado nesta quinta-feira (9) pela Secretaria de Serviços Públicos, responsável pelos serviços.

Serviços foram realizados em vários pontos da Cidade para facilitar escoamento de águas pluviais

O levantamento aponta para a limpeza de 15.882 ramais, 1.592 bocas de lobo e 779 poços de visita. Também no mês passado, foram atendidas 190 caixas de decantação, 176 delas referentes aos chuveirinhos da orla, e cinco caixas de sopé, além de 277 metros de canaletas no Morro da Nova Cintra, Caneleira, Marapé, Boqueirão, Vila Mathias e Centro Histórico.

“Já a limpeza manual e a capinação dos taludes abrangeram 29.465 metros de 19 canais, oito deles na Zona Noroeste, e ainda os córregos do Morro do Tetéu e do Morro José Menino”, enumerou o titular dos Serviços Públicos, Wagner Ramos.

Já no desassoreamento mecanizado das caixas de drenagem Santa Catarina e do Caminho São Jorge, e dos canais das avenidas Jovino de Melo e Washington Luís, no trecho da comporta para o mar, foram removidas 220,28 toneladas de lama e materiais diversos lançados irregularmente em vias públicas e carreados para a rede. No sistema de galerias pluviais, as equipes retiraram 69 toneladas de lodo e materiais sem serventia, como garrafas PET, copos e sacos plásticos, entre outros objetos que dificultam o escoamento da água.

Desassoreamento de canais também está incluído no balanço da Secretaria de Serviços Públicos

ALERTA

Por essa razão, o secretário reforça a necessidade de a população descartar lixo e objetos nos locais adequados, para evitar a obstrução da rede de drenagem, evitando alagamentos em períodos de chuva.

Wagner Ramos lembra que as bocas de lobo são a porta de entrada do sistema de drenagem. “Se houver sacolas plásticas, garrafas e copos descartáveis ou outros objetos nas calçadas e ruas, a chuva pode jogar esses materiais na rede, comprometendo a vazão do sistema”, alertou.

Na orla, atenção especial ao sistema de atendimento aos chuveirinhos

BAIRROS

No mês passado foram desobstruídas e limpas galerias de águas pluviais, poços de visita, bocas de lobo e ramais dos bairros Vila Mathias, Centro Histórico, Aparecida, Boqueirão, Campo Grande, Embaré, Encruzilhada, Gonzaga, Jabaquara, José Menino, Macuco, Marapé e Pompeia.

​E ainda: Ponta da Praia, Vila Belmiro, Alemoa, Castelo, Chico de Paula, Bom Retiro, Rádio Clube, Saboó, Vila Haddad e Morro da Nova Cintra. Além desses, o Valongo, Piratininga e Vila São Jorge receberam equipes para a limpeza de ramais, bocas de lobo e poços de visita. Já na Caneleira, o serviço envolveu poços de visita.

 

Boqueirão (foto) e outros bairros foram contemplados em maio

SISTEMA

​Santos possui mais de 11.930 bocas de lobo, também denominadas bueiros, equipamentos de drenagem localizados em pontos estratégicos nas sarjetas, junto ao meio-fio, para captação das águas das chuvas. São construídas em alvenaria e concreto, redirecionando o volume pluvial às tubulações, que desembocam nos canais. 

A Cidade tem mais de 6.291 poços de visita, dispositivos construídos na calçada ou na via pública, posicionados nos pontos de interligação de trechos de redes, mudanças de diâmetro, nível ou direção de tubulações. Além de impedir que as redes se rompam com a pressão da água da chuva, eles servem como acesso para as equipes de manutenção.

RESÍDUOS 'ESTRANHOS'

Além de terra e areia carregados pelas chuvas para dentro da rede de drenagem pluvial, também são encontrados nas tubulações os mais diversos resíduos descartados irregularmente nas vias. Para manter a fluidez da rede pluvial, diminuindo riscos de alagamento, a limpeza e a desobstrução ocorrem tanto de forma manual, com o auxílio de pás ou varas de metal, quanto com o uso de caminhão hidrojato. Por meio de uma mangueira, o hidrojato libera água em pressão dentro da rede, empurrando os resíduos, que são removidos pelas equipes.