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Santos conta com mais 120 agentes comunitários de saúde

Publicado: 9 de outubro de 2000
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A partir da semana que vem, os 120 integrantes da segunda turma do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs), já estarão nas ruas, cobrindo dez bairros do Município e atendendo cerca de 90 mil pessoas. Eles foram apresentados à comunidade, na manhã de ontem (09), em cerimônia realizada no Salão Nobre Esmeraldo Tarquínio, no Paço Municipal. Durante esta semana, será concluída a fase de capacitação. Todos os novos agentes moram há pelo menos dois anos na área em que irão atuar, são maiores de 18 anos e possuem o 1º grau completo. Eles foram classificados entre 498 inscritos e serão contratados pela Organização Não Governamental (ONG) Associação de Pesquisa Prevenção e Educação de DST/Aids (Asppe), parceira da Secretaria de Saúde (SMS). Os 120 agentes já estão divididos em quatro equipes, cada uma chefiada por uma enfermeira. Eles irão trabalhar no próprio bairro e serão responsáveis por 200 famílias, ou 750 pessoas, cada um. A função do agente comunitário é orientar e acompanhar os problemas da família, para evitar o comprometimento das doenças e, acima de tudo, atuar preventivamente para melhorar as condições de saúde da população e, consequentemente, a qualidade de vida. Esta segunda turma irá atender os moradores do Centro, Paquetá, Vila Nova, Vila Mathias, Macuco, Estuário, Jabaquara, Valongo, Marapé e José Menino. A primeira fase do programa foi iniciada na Zona Noroeste, no último mês de abril e beneficia atualmente 65 mil pessoas. Com a implantação da nova equipe, 40% da Cidade estará cobertos pelo programa, criado pelo Ministério da Saúde. PAPEL SOCIAL É um trabalho muito importante. Seremos o elo entre a comunidade e a prefeitura. Não existirá a desconfiança que o paciente tem em relação ao médico, acredita a agente comunitária Ângela Maria do Prado Queija, que irá atuar no Marapé. Tem tudo para dar certo. Tem muita gente, como idosos, que acabam não indo ao hospital ou posto de saúde. O programa irá facilitar o acesso desse pessoal, ressalta a agente comunitária Ana Paula Santana Batista, escalada para atender os moradores do José Menino. Nós teremos que ter muita ética para sermos um bom profissional, afinal, acredito que a saúde é uma parte muita íntima da família, alerta o agente Marcelo Magalhães Santana, que irá acompanhar as famílias do Marapé.