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Samu de Santos atende a casos emergenciais em tempo médio inferior a sete minutos

Publicado: 13 de julho de 2022 - 17h42
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As equipes do Samu de Santos atenderam a 95% dos casos de emergência (com risco iminente de morte, considerados de alta prioridade), no primeiro semestre de 2022, em tempo médio de 6 minutos e 56 segundos, menos da metade do padrão de resposta para este tipo de atendimento, que é de até 15 minutos. O tempo refere-se a 1.019 chamadas emergenciais na Central 192, das 1.072 recebidas neste período.

Nos 2.612 casos envolvendo urgências (nos quais não há risco iminente de morte, considerados de média/alta prioridade), 2.277 (87,17%) foram atendidos em até 15 minutos, com tempo médio de resposta de 9 minutos e 33 segundos.

E nos chamados de menor complexidade (média prioridade), quando o padrão de resposta é em até uma hora, este tempo foi alcançado em 7.222 dos 7.737 casos (93,34%), com tempo de resposta médio de 21 minutos e 14 segundos.

O balanço dos seis primeiros meses de 2022 aponta ainda que do total de atendimentos (22.451), em cinco categorias de prioridade, com tempo de resposta variando até 4 horas, o atendimento de menos de 15 minutos foi atingido em 50,48% dos chamados: 11.333 casos.

No primeiro semestre do ano passado, no auge da pandemia de covid-19, foram 45,16% do total dos chamados (24.683), atendidos em até 15 minutos.

Tempo padrão para atendimentos emergenciais é de até 15 minutos

CRESCIMENTO NOS CHAMADOS

Comparando o primeiro semestre de 2022 com o de 2021, foi constatado que houve um crescimento de 21,38% nos chamados de alta e média alta prioridade: foram 3.035 atendimentos de 2021 (2.054 de alta e 981 de média/alta) e 3.684 este ano (1.072 de alta e 2.612 de média/alta).

"Em 2021, estávamos no auge da pandemia de covid-19. Este ano, com a maioria da população santista já vacinada com as primeiras doses, o total de atendimentos de alta prioridade diminuiu, mas conseguimos dar respostas mais rápidas tanto nos casos de urgência como nos de emergência", destaca o coordenador do Samu de Santos, Marcelo Ismail.

Ainda segundo ele, aproximadamente 25% dos chamados do Samu são classificados como não-urgentes, ou seja, não há risco iminente de morte, e não há necessidade de atendimento por ambulância. Estes casos são atendidos seguindo o critério de regulação médica e disponibilidade do recurso.

PRIORIDADES

O Samu atua com cinco índices de classificação entre as prioridades de atendimento. Eles mostram a importância de se passar informações precisas para as equipes de regulação médica, durante os chamados para a Central 192. Conforme a descrição de cada caso, as viaturas são deslocadas desde atendimento em até 15 minutos até um atendimento que pode ter tempo de resposta de 4 horas.

O atendimento aonde a viatura tem que chegar em até 15 minutos, considerado emergencial (de prioridade alta), é acionado para casos de parada cardiorrespiratória, obstrução de vias aéreas e hemorragia externa grave.
Já os casos urgentes (prioridade média/alta), com padrão para resposta de até 30 minutos, vale para alteração do nível de consciência, dispneia, hemorragia, hipoglicemia e pulso anormal.

Na prioridade média, padrão de resposta de até uma hora, estão hemorragias menores, agitação psicomotora, história de inconsciência, palpitação e cólica renal.

Na baixa complexidade, atendimento de até duas horas, estão cólica moderada, dor moderada, tontura, sinais de desidratação e vômitos persistentes.

São consideradas prioridade baixa, com atendimento de até quatro horas, casos de dor leve, vômito, inflamação local, tosse e síncope recuperada.

FROTA

O Samu de Santos conta atualmente com 160 profissionais, entre equipes do administrativo, além de técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos e condutores. Pode atuar com até quatro motolâncias e 17 ambulâncias, sendo uma de suporte avançado de vida (SAV), com motorista, médico e enfermeiro e equipamentos de UTI; três de suporte intermediário de vida (SIV), com condutor, técnico e enfermeiro; 13 de suporte básico, com motorista e técnico de enfermagem.

Com 433.656 habitantes, Santos possui uma quantidade de veículos do Samu superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde, que orienta a ter uma ambulância de suporte básico a cada 100 mil habitantes e uma de suporte avançado a cada 400 mil.

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