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Revitalização da ciclovia da orla de Santos inclui diversas melhorias

Publicado: 29 de julho de 2020
17h 24

Pintura, adequação de acessibilidade, substituição de parte da rede de drenagem, revitalização dos chuveirinhos e de alguns bancos, instalação de novos paraciclos e totens informativos. Estes são alguns dos serviços que compreendem a segunda etapa de reurbanização da ciclovia da orla.

“Os próximos serviços a iniciar são a sinalização horizontal da ciclovia e as adequações de acessibilidade, com instalação de pisos para orientar deficientes visuais (podotáteis), substituição das guias de concreto ao redor dos jardins (codornéis); além da troca dos assentos dos bancos e recuperação de suas bases e da área gramada”, diz a arquiteta Marta Flores, da Secretaria de Infraestrutura e Edificações.

Já os novos totens de sinalização foram todos instalados, mas alguns precisarão de reparos porque sofreram abalroamento ou vandalismo.

Diversas frentes de trabalho estão distribuídas pelos 4,9km da pista que margeia as avenidas Presidente Wilson, Vicente de Carvalho e Bartolomeu de Gusmão. Um total de 14 paraciclos em inox já estão instalados (dos 24 previstos na obra). Em quase metade dos 47 conjuntos de chuveirinhos, foram trocadas as válvulas de acionamento e instalados o revestimento em pastilha de vidro na cor vermelha e as bicas em inox.

Nas alamedas ao redor da Fonte Vicente de Carvalho, em frente à Av. Conselheiro Nébias, foi substituída parte da drenagem. O piso em mosaico português, com grandes figuras de tartarugas, caranguejos e estrelas do mar, começou a ser refeito. As imagens reverenciam Vicente de Carvalho, o poeta do mar, que dá nome ao espaço.

A obra é executada com R$ 2 milhões, recursos do governo do Estado, por meio do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos (Dadetur).

Conservação ao redor da fonte do Boqueirão gera registro inédito

Para melhorar a drenagem no entorno da Fonte Vicente de Carvalho, os técnicos constataram a necessidade da substituição do sistema. Graças à obra, hoje a Prefeitura tem um registro histórico valioso sobre um equipamento tão querido dos santistas, que é a fonte do Boqueirão.

O trabalho, em área tombada, foi planejado minuciosamente. O corpo técnico da Prefeitura efetuou extensa pesquisa e verificou que a montagem original do piso havia sido feita por Eduardo Costa Macedo, um profissional de arquitetura da Prefeitura, em conjunto com um mestre calceteiro contratado. Os dois decidiam no local o tamanho, a posição e os detalhes das figuras marinhas que estavam executando, não restando qualquer registro gráfico do trabalho.

De posse dessa informação, antes de iniciar a obra, foi elaborado um extenso registro dessas figuras, com eixos, posições, direções e detalhes. E, também, moldes plásticos para que o piso pudesse ser remontado após a atualização do sistema de drenagem, com todo respeito à sua forma original, um exemplo da arquitetura moderna de Santos.

Fotos: Susan Hortas

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