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Retomados estudos para ocupação dos armazéns do valongo

Publicado: 6 de janeiro de 2005
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A Codesp e a Prefeitura devem retomar nos próximos dias os estudos que permitirão a cessão ou arrendamento ao município dos armazéns 1 a 4, no cais do Valongo. Foi um dos assuntos discutidos nessa quinta-feira (6), durante visita de diretores da empresa portuária ao Paço Municipal. Estiveram presentes o presidente da Codesp, José Carlos Melo Rego, e os diretores da área comercial e de desenvolvimento, Fabrízio Pierdomênico: e de infra-estrutura, Arnaldo de Oliveira Barreto, além de assessores. A possibilidade de parceria em torno do tema polêmico, que se arrasta há cerca de dois anos, representa importante passo para que o poder público municipal consiga transformar a área num complexo turístico e cultural, com bares, restaurantes e museu, entre outras atrações, integrando o Porto ao Centro Histórico. A ocupação da área de 50 mil m² deve propiciar o desenvolvimento econômico e a geração de empregos. A formação do grupo de trabalho para tratar do assunto havia sido decidida em outubro do ano passado. Seria integrado em princípio por seis pessoas, três delas representando o Poder Público e outras três a Autoridade Portuária. As discussões foram interrompidas durante o período eleitoral e agora serão retomadas. Discutiu-se também o Termo de Ajustamento de Conduta-TAC, estabelecido pelo Ministério Público Estadual, sem o qual o armazém I (externo) do Porto de Santos não poderá ser demolido. Foi mencionada no encontro a criação da Secretaria de Assuntos Portuários, provavelmente em fevereiro. A designação de um representante da Administração no Conselho de Autoridade Portuária (CAP) também servirá também para estreitar as relações entre o Município e o Porto. De acordo com os diretores da Codesp, o serviço de dragagem do estuário será iniciado tão logo seja definida a área de descarte do material recolhido, exigência estabelecidas pela Cetesb. Haverá o monitoramento permanente dos efeitos da poluição das águas do estuário. "A dragagem não trará efeitos colaterais e perigo aos cidadãos", disse Fabrízio Pierdomênico. As obras de melhoria da malhas viária e ferroviária na faixa do cais também foram abordadas. A idéia é a de que no futuro a área do Valongo seja reservada para a circulação do bondinho turístico, além do trânsito urbano.