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Restauração de bonde português segue em ritmo acelerado

Publicado: 18 de novembro de 2005
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Os serviços de restauração do primeiro dos três bondes portugueses doados à Cidade em setembro prosseguem em ritmo acelerado, realizados por uma equipe da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) nas dependências da empresa. Toda a estrutura de madeira e ferro, além do chassis que fica sob a carroceria, já foi restaurada artesanalmente pelos funcionários. Após a conclusão da raspagem do verniz das janelas, a parte lateral do bonde será fechada com chapas de aço galvanizado e a capota totalmente impermeabilizada. A reconstrução dos estribos e o jateamento das partes de bronze e de cobre do veículo, que estava num museu em Portugal, será a próxima etapa da recuperação. Os reparos no truck (espécie de chassi), nas partes mecânica, elétrica e motor são executados em oficinas especializadas, simultaneamente ao trabalho da CET. EQUIPE Eles são "feras". Têm longa e larga experiência em serviços de mecânica, elétrica, carpintaria, pintura, marcenaria, entre outros. Restauram bondes elétricos, veículos quase em extinção no país, e integram a equipe especializada da CET-Santos, responsável pela recuperação dos bondes de origem lusitana, dos três que circulam no Centro Histórico e de outro que serve de posto de informações turísticas do Gonzaga. Antônio Bonfim é um deles. Funcionário há 23 anos da CSTC, hoje é supervisor de funilaria da CET e faz a parte de funilaria e soldagem dos bondes portugueses. "Adoro fazer este trabalho porque transformamos em novo algo quase sucateado, e porque a equipe é muito boa e bem entrosada", afirma. Além dele, integram a equipe: José Luiz e Alberto ‘Português’ (eletricistas), os mecânicos Antônio Carlos ‘Saruê’, Paulo ‘Gambiarra’, Reginaldo, Ivanny ‘Goiabão’, os carpinteiros Alexandre, Wander, Jair, Rocha, os pintores Rulian ‘Gaúcho’, João, Luiz e o funileiro Donizete.