Programa de reabilitação do deficiente atende 150 pacientes

Proporcionar tratamento adequado em fisioterapia e reabilitação, levando os pacientes a recuperar a auto confiança e inserir o portador de deficiência no mercado de trabalho e no convívio social são alguns dos objetivos do Programa de Reabilitação do Deficiente, da Seção de Reabilitação e Fisioterapia (Serfis), da SMS. Com muita dedicação e carinho, cerca de 15 profissionais das áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia e serviço social, atendem aproximadamente 150 pacientes por dia, a maioria vítimas de derrames, acidentes cardio-vasculares, acidentados, amputados, entre outros. A satisfação está presente em cada usuário em tratamento. Antes eu não caminhava, agora já eu ando e até passeio de ônibus, conta emocionada Rosemary Fernandes, que sofreu derrame. Ela destaca a importância das fisioterapeutas em sua recuperação: Elas são muito atenciosas. Antes, quando eu não me locomovia, elas iam até a minha casa, destaca Rosemary. O atendimento domiciliar é um dos serviços prestados pela Serfis, mantendo equipes especialmente para essas visitas. Da mesma opinião, Edson Salles, que sofreu acidente vascular, afirma que o tratamento iniciado em novembro passado já lhe devolveu o movimento das pernas. Voltei a andar e a falar, conta vitorioso. Ele salienta, ainda, o trabalho dos profissionais da reabilitação. Elas estão sorrindo o tempo todo, são santas, diz. A fisioterapeuta Gláucia Magalhães Pereira destaca o sucesso do Programa. De acordo com ela, cerca de 90% dos pacientes conseguem a readaptação social. Nossos usuários passam a ter uma qualidade de vida melhor , enfatiza Gláucia. O Programa de Reabilitação do Deficiente, um dos vários programas mantidos pela Seção de Reabilitação e Fisioterapia da Serfis, (Av. Conselheiro Nébias, 265) trabalha com a equipe multiprofissional de fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, neurologia e assistência social. Há grupos para diferentes atendimentos, desde aqueles que visam as atividades da vida prática, levando os pacientes a adquirir auto confiança na resolução de pequenos problemas, passando por grupos de seqüelas específicas, respiratório, hemiparítico, havendo ainda atendimento individual de paralisia facial, hanseníase, hemofílico e atendimento odontológico. Uma das atividades importantes desenvolvidas, e que deve também se transformar em programa, são os passeios realizados em supermercados, na praia e em outros locais, com supervisão de funcionários, levando os pacientes a enfrentar novamente a vida cotidiana, apesar da limitação de movimentos, dificuldades da fala e os problemas emocionais.