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Prodesan faz estudo do sistema de drenagem da zona leste

Publicado: 23 de março de 2001
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A Unidade de Engenharia da Prodesan está elaborando um estudo sobre as atuais condições do sistema de drenagem da Zona Leste, área que abrange os sete bairros da orla da praia de Santos. De acordo com o a Prodesan, o levantamento irá subsidiar a Prefeitura na execução de projetos de melhorias para essa região da Cidade. O trabalho consiste na apuração de todos os pontos de inundação, acompanhados de propostas técnicas de solução. Iniciado em dezembro passado, o estudo é fruto de um convênio entre o Poder Público Municipal e o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), responsável pelo financiamento dos custos operacionais e de pesquisa da equipe, que também utiliza profissionais das Unidades de Arquitetura e Geoprocessamento. O cronograma prevê cinco relatórios a serem elaborados em etapas distintas durante este semestre. O primeiro relatório, concluído no início deste mês, reúne o levantamento de outros trabalhos técnicos, com um histórico de 1905 aos dias de hoje; a análise crítica dos problemas gerais existentes; o cadastro da rede de galerias dos bairros envolvidos; além do mapeamento dos pontos de inundação no José Menino e Pompéia, ilustrados com as respectivas fotos desses logradouros. Os demais relatórios têm previsão de conclusão a cada 30 dias, encerrando-se o ciclo em 30 de junho. No segundo volume, serão abordados os bairros do Gonzaga, Boqueirão e Embaré com mapas e fotos dos locais inundáveis, identificando as edificações atingidas e o grau de importância de cada evento. O terceiro trará o diagnóstico das condições na Aparecida e na Ponta da Praia, também de forma detalhada. Nos dois últimos relatórios, está prevista a inclusão de uma seção sobre a influência das marés no sistema de drenagem, o estudo topográfico das áreas críticas, a análise e dimensionamento das causas e problemas, as propostas de solução e os pré-orçamentos dos projetos sugeridos. PONTOS DE INUNDAÇÃO – Nos capítulos em que os três relatórios iniciais reunirão mapas dos pontos de inundação de cada bairro (o primeiro já contém essa análise sobre o José Menino e a Pompéia), os autores, Lauro Athayde de Freitas Filho, Paulo Ambrósio e Paulo José de Mello, optaram por classificar essas ocorrências em três áreas de influência: crítica, alagamento periódico e alagamento eventual. O local onde qualquer precipitação mais intensa das águas flui para o interior das edificações é definido como área crítica. Esses casos serão precedidos de levantamentos topográficos, possibilitando a execução de propostas específicas que propiciem um melhor desempenho da drenagem. A solução apresentada para cada área será acompanhada de um pré-projeto. Na classificação de alagamento periódico, estarão incluídos os trechos onde o sistema não atende satisfatoriamente, em função de depressões naturais dos pavimentos e de declives causados pelo tráfego impróprio e intenso, ou ainda resultantes da atuação de concessionárias de serviços públicos. Na categoria alagamento eventual, vão estar identificados os pontos cuja intervenção seja apenas a desobstrução de bocas-de-lobo, desentupimento de galerias ou pequenos reparos.