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Procon atende 370 vítimas de assalto da CEF

Publicado: 29 de janeiro de 2018
17h 40

O Procon-Santos atendeu nesta segunda-feira (29), 370 vítimas do assalto à agência da Caixa Econômica Federal (CEF), na Rua General Câmara, 15, Centro. Como o banco não fornece detalhes sobre o montante roubado em dezembro do ano passado, as informações das vítimas (quantidade de joias penhoradas) atendidas pelo órgão de defesa do consumidor serão levadas terça-feira (30), às 15h, na audiência que o coordenador do Procon-Santos, Rafael Quaresma, terá com o promotor da República Roberto Fará, na sede do Ministério Público Federal (MPF).

Na quarta-feira (31), o mutirão volta a atender as vítimas no auditório da Secretaria Municipal de Educação, à Praça dos Andradas, 25/34, térreo. Depois, o atendimento retorna dia 26 de fevereiro, no mesmo local, sempre das 9h às 17h. Para formalizar a queixa no Procon é preciso levar o comprovante da joia penhorada pelo banco e documentos de identificação pessoal.

Com a desistência da instituição financeira em buscar uma solução rápida e amigável para os consumidores, a expectativa de Quaresma é de que a Promotoria entre com ação civil pública contra a CEF. O Procon ainda pode multar administrativamente o banco em até R$ 7,5 milhões. “Mas isso não resolve a situação de quem teve a joia roubada. O que buscamos é uma solução que atenda aos interesses dos consumidores”.

Perdas

A aposentada Maria Helena Lima, 70 anos, moradora do Campo Grande, pagava cerca de R$ 500,00 por mês ao banco pelos quatro contratos com joias penhoradas. “A maior parte tinha valor sentimental, era de minha mãe. Aqui (Procon) estão nos atendendo decentemente, porque quando saiu a notícia do roubo e fui na Caixa perguntar sobre minhas coisas, a funcionária do banco riu na minha cara”.

A aposentada Tania Regina de Almeida, 54, do Bom Retiro pagava R$ 30,00 por mês pelo penhor de alianças e corrente. “O banco nos tratou com descaso, como se nós fôssemos nada”. Outra vítima, que preferiu não se identificar, disse ter emagrecido quatro quilos e que tem dificuldade para dormir. É que a joia roubada era emprestada. “Eu estava no sufoco, pedi a joia emprestada e, no fim, roubaram tudo. Não sei o que vou fazer”.

Fotos: Rogério Bomfim 

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