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Prfeitura quer que estado providencie projeto executivo do túnel

Publicado: 4 de maio de 2001
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Empenhado em agilizar a construção do túnel de ligação entre as zonas Noroeste e Leste, foi lançada, ontem (04), uma proposta para que o Governo do Estado autorize a Ecovias, a partir dos contratos que mantém com a concessionária do Sistema Anchieta Imigrantes (SAI), a elaborar o projeto executivo da obra, que fornecerá os detalhes técnicos e o custo do empreendimento de forma a permitir a discussão de uma parceria entre Estado, Ecovias e as prefeituras de Santos e São Vicente para a viabilização da obra. A proposta foi lançada ao final do seminário ´Impactos Causados à Baixada Santista com a Duplicação da Imigrantes´, realizado no Parque Balneário Hotel. A sugestão diz respeito à utilização, para a abertura do túnel, das máquinas de perfuração que a Ecovias está usando na construção do segunda pista da Imigrantes. Foi pedido ao diretor-executivo da Agência Metropolitana (Agem), Kohu Iha, que levasse a proposta ao Governo do Estado. O túnel Zona Leste/Zona Noroeste é uma das obras consideradas urgente para minimizar os efeitos do aumento da demanda do sistema viário a partir da duplicação da rodovia. Um estudo encomendado pela Prefeitura, em 1997, estimou em R$ 20 milhões o investimento necessário para a construção. As outras obras prioritárias para o viário santista são a perimetral do Porto e o estacionamento para caminhões, na entrada da Cidade. CONTRA O TEMPO Originalmente, no plano apresentado pelo Estado, de obras complementares necessárias para melhorar os acessos e o sistema viário das cidades da região metropolitana, o túnel tem a sua primeira pista prevista para 2007 e a segunda, para 2012. Ou seja, estaria totalmente concluído dez anos após a entrega da duplicação da Imigrantes, que deverá estar terminada no final do próximo ano, conforme a Ecovias. Justificando a proposta, se as prefeituras de Santos ou São Vicente tiverem que fazer o projeto executivo do túnel, isso implicará numa demora de seis meses, já que será preciso abrir um processo licitatório. Como o Estado tem contratos com a Ecovias, isso pode ser feito de forma rápida. Defendeu-se que as grandes intervenções sejam realizadas pelo Governo do Estado, já que os municípios da região não têm condições financeiras de arcar com investimentos de grande porte, mas nenhum deixará de dar a sua participação financeira. Ele acrescentou que o impacto da segunda pista não será apenas no viário, mas também em serviços públicos, infra-estrutura e as cidades terão que investir nessas áreas e se preparar para absorver o aumento da demanda, para não comprometer o nível de qualidade de vida que a área metropolitana da Baixada Santista hoje oferece.