Prefeitura garante alimentação nas escolas durante paralisação de categoria
A Prefeitura montou esquema especial para garantir alimentação básica em unidades municipais de ensino durante paralisação de merendeiros, cozinheiros e ajudantes de cozinha, prevista para acontecer a partir de segunda-feira (6). As aulas estão mantidas em toda a rede.
A Secretaria de Educação solicitou convocação do Conselho de Escola, em todas as unidades, para orientar pais e comunidade sobre esquema especial que adotará para garantir alimentação dos alunos.
O cardápio será composto, em caráter emergencial, por pães, frutas, biscoitos, sucos, leite e etc. A supervisão de ensino e os nutricionistas da Seduc acompanharão as unidades e prestarão apoio e suporte necessários.
Reivindicações
As reivindicações do grupo são pela reclassificação das categorias e redução da carga horária. Entre os itens reivindicados está o reajuste salarial de mais de 16,34% e redução de jornada de 8 para 6 horas diárias. Até o momento, servidores que atuam em 45 unidades de ensino teriam aderido ao movimento.
Ônus
Caso ampliasse os salários, a Prefeitura teria um custo anual de cerca de R$ 2,7 milhões. Caso aceitasse a redução de jornada, o ônus com reposições seria de mais de R$ 5,5 milhões/ano. Ao todo, a proposta de reclassificação geraria encargos de mais de R$ 8,2 milhões/ano.
Procuradoria
Em resposta ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (Sindiserv), a Prefeitura informou que não reconhece a legitimidade da paralisação. Este ano, mesmo no atual cenário de crise econômica nacional, reajustou os salários dos servidores em 11%, 11,5% no benefício do auxílio alimentação e 13,6% na cesta básica.
A Procuradoria Geral do Município recorreu ao Tribunal de Justiça para decretar a ilegalidade da greve e certificar que o Sindiserv assegure manutenção das equipes mínimas em todos os pontos de trabalho, para que as crianças e adolescentes não sejam prejudicados em suas escolas.