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Praça do outeiro será inaugurada hoje

Publicado: 19 de outubro de 2000
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Mais uma obra visando resgatar turística e economicamente a região central da Cidade será entregue hoje, às 18h30. Com a celebração de uma missa, exposição de fotos e a presença da imagem de Santa Catarina, que retorna ao local após cerca de 250 anos, a praça ao redor do Outeiro de Santa Catarina, entre as ruas Visconde de Rio Branco e Constituição começa uma nova etapa dentro da vida da Cidade. O projeto de revitalização do logradouro é de autoria da Prodesan. Muita coisa foi feita e, antes mesmo do início dos trabalhos, o Instituto de Pesquisas Arqueológicas (Iparc), ligado a UniSantos, realizou o trabalho de escavações arqueológicas. Na área de 1.300 m², um antigo terreno, foram construídos jardins, bancos, luminárias, além de amplamente recuperada a fachada de uma construção – uma espécie de parede frontal com arcos e aberturas – histórica do início do século. Além disso, todo piso da praça foi refeito em mosaico quadriculado que também foi colocado na calçada da Rua Visconde de Rio Branco, entre as ruas Tiro Onze e Constituição. Toda a praça será cercada por grades, proporcionando maior harmonia ao conjunto arquitetônico formado pelo Outeiro. PARCERIA O terreno passou por um processo de desapropriação amigável, que culminou com o pagamento de R$ 117 mil a sua ex-proprietária, Miriam Charlote Jambeiro Gomez. Este montante foi pago pela empresa LocaSantos, do grupo Multicargo, de propriedade do empresário Virgílio Pina, que doou o espaço para a municipalidade. Na ocasião da assinatura do contrato de compra, em 23 de agosto deste ano, Virgílio Pina lembrava que este tipo de atitude por parte do empresariado é extremamente importante, por ser uma maneira de retribuir à sociedade o sucesso obtido por uma empresa. É importante destacar que quando existe confiança no poder público, é bem mais fácil para um empresário efetuar contribuições como esta, pois sabemos que tudo estará sendo bem aproveitado, genuinamente em prol da população, disse. VEGETAÇÃO Sob o comando do engenheiro Agrônomo Carlos Eduardo Oreggia, da empresa 'Empório Campestre Amazonas', sete palmeiras medindo entre 12 a 15 metros também foram incorporadas ao visual final da obra. Trazidas do sítio fornecedor da 'Empório Campestre', localizado no Guarujá, durante o desenvolvimento da obra, foi elaborada uma grande operação para a fixação das palmeiras, que envolveu carretas e caminhões munk (equipados com guindaste). Por cerca de 20 dias, as plantas foram fixadas ao solo por estacas, para que a adaptação fosse perfeita e não ocorresse a possibilidade de vergarem.