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Praça da independência será reinaugurada no dia 2 de setembro

Publicado: 16 de agosto de 2000
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Já tem dia e hora para a Praça da Independência, uma das mais importantes da Cidade, ser devolvida à população: 2 de setembro, às 17 horas. Os trabalhos de revitalização do marco referencial do Gonzaga estão em fase de acabamento. Os 15 postes que viabilizam a passagem dos trólebus estão sendo retirados e substituídos por apenas cinco, que irão sustentar a rede, exercendo menor poluição visual. As pastilhas de cerâmica azul do fundo do espelho d’água já estão sendo colocadas e, ainda esta semana, começa a aplicação do granito no lado externo. A iluminação do monumento aos Irmãos Andradas já foi toda embutida no solo: são 36 holofotes de lâmpada de vapor metálico. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (Sedurbam ) explica que, apesar da intensidade e dos diversos ângulos em que os refletores foram instalados, eles não irão perturbar os moradores das redondezas, porque o foco é fechado, não vazando para o exterior da praça. Os quatro postes com quatro lâmpadas cada, que ficavam na praça, também foram retirados e, para compensar, foi reforçada a iluminação existente no entorno do logradouro. O objetivo é valorizar o monumento, que é o principal atrativo, e tornar o local mais elegante e agradável. A reforma da Praça da Independência, orçada em R$ 149 mil 452, integra a série de 12 projetos turísticos e culturais que serão implantados em Santos com o repasse de verbas do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), que totalizam R$ 7 milhões 710 mil. HISTÓRICO Ponto de referência dos santistas para as grandes comemorações e protestos populares, a Praça da Independência foi criada oficialmente, em 19 de novembro de 1917, numa homenagem ao marechal Deodoro. Ela passou a ter a denominação atual, em 1922, quando recebeu a pedra fundamental do monumento aos Andradas, entregue com toda pompa, no dia 7 de setembro, data do primeiro centenário da Independência do Brasil. A obra foi executada pela Companhia Construtora de Santos e selecionada por artistas e arquitetos num concurso público. A empresa era dirigida pelo engenheiro Roberto Simonsen e a construção do monumento teve a orientação artística do historiador Afonso de Taunay, do arquiteto Gaston Castel e do escultor Antônio Sartorio. Ao ser inaugurado, marcou a forma de ocupação e o crescimento histórico de Santos, sendo instalado de frente para o Centro, então a região mais nobre e populosa da Cidade.