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Pescadores reivindicam deck defronte ao museu de pesca

Publicado: 3 de outubro de 2001
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Construir um deck pesqueiro na Av. Almirante Saldanha da Gama, defronte ao Museu de Pesca, foi a sugestão apresentada, ontem (3/10), por uma comissão de praticantes de pesca amadora e esportiva, durante reunião com representantes de algumas Secretarias. No encontro, realizado na Prefeitura, foi discutido qual seria o melhor local para a implantação de um espaço reservado aos adeptos da modalidade, que freqüentam diariamente o paredão da Ponta da Praia. A Prefeitura já tem um projeto pronto, elaborado pela Prodesan, para a construção do deck. Seria, pelo projeto, na área entre as choperias dos píeres recentemente inaugurados, construído em forma de T, tendo 36 metros de comprimento em linha perpendicular à praia, com 50 metros de comprimento na horizontal, paralelo à orla, sendo 25 metros em cada um dos braços. O novo espaço, de acordo com o projeto, será de concreto, com sanitários, masculino e feminino, um módulo comercial para a venda de produtos de pesca, e uma sala de administração, além de iluminação e uma entrada controlada, para a cobrança de ingressos. COBRANÇA No entanto, antes da aprovação do projeto, os praticantes da modalidade foram consultados no sentido de saber se o local era apropriado e ao mesmo tempo se atendia às necessidades dos pescadores amadores. O encontro foi considerado positivo pelos representantes da comissão com representante da Prefeitura, que acolheu a sugestão do grupo sobre o novo local para a construção do deck pesqueiro. De acordo com representantes da Prefeitura, a Prodesan irá refazer o projeto, estudando a possibilidade de aumentar o comprimento do deck, uma reivindicação da comissão, e, ainda, será consultada a Capitania dos Portos sobre a possibilidade da construção no local indicado. Foi destacando que a obra está orçada em torno de R$ 200 mil e será custeada pela Prefeitura. Quanto à cobrança de ingresso, a um preço acessível a todos os pescadores, a Prefeitura afirmou que foi uma solicitação da comissão, como forma de manter toda a infra-estrutura que será criada pela Prefeitura, revertendo os recursos obtidos nesse sentido. Conforme os integrantes da comissão, Rogério Rocha, Luciano Devezas e João Arlindo Daud, o local sugerido foi indicado por meio de uma pesquisa realizada entre aproximadamente 450 praticantes. O projeto da Prefeitura é o ideal, só o lugar é que precisa mudar, comentou Rogério, observando que a cobrança de ingresso é necessária para a preservação do deck. Em Agenor de Campos, onde já existe um píer igual ao que será construído em Santos, é cobrado ingresso e cerca de 20 mil pessoas freqüentam o local mensalmente, destacou Luciano, observando que lá o preço é de R$ 3,00, mas a idéia em Santos é cobrar um valor bem menor.