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Supervisores de ensino em Santos vão repassar orientações sobre coronavírus às escolas

Publicado: 17 de fevereiro de 2020 - 19h50

Os 40 supervisores de ensino da rede municipal de educação receberam, nesta segunda-feira (17), na Secretaria de Educação (Seduc), orientações sobre o coronavírus a fim de reforçar a prevenção nas escolas.
O médico infectologista Marcos Caseiro explicou que medidas simples e gerais para evitar doenças respiratórias são recomendáveis: lavar as mãos com sabão e/ou álcool gel; esterilizar as superfícies; arejar a sala de aula meia hora antes de ligar o ar-condicionado; colocar a mão na frente da boca e nariz ao espirrar e tossir, entre outras.
Ele disse que o vírus pode sobreviver até nove dias em superfícies, daí a importância de limpar bem mesas e maçanetas, por exemplo. O contágio do vírus também se dá por contato interpessoal, por gotículas, apertos de mão. “Não há motivo para pânico. Não temos casos suspeitos na América Latina, mas é preciso ficarmos vigilantes.”
Afirmou que de 71 mil casos, houve de 1,5% a 2% de mortes. “A maioria evolui para a forma benigna.” Segundo ele, os sintomas de alerta são febre alta persistente e desconforto respiratório, quando se deve procurar imediatamente a rede de saúde. “Ideal é quando a criança apresentar quaisquer sintomas de doenças contagiosas, não ir para a escola”. 
Caseiro afirmou que a epidemia surgiu na China, que conseguiu isolar uma área de 40 milhões de habitantes, a cidade de Wuhan. “Os sintomas usuais de pessoas com procedência da área endêmica devem ser observados. Os portos e aeroportos estão muito bem monitorados. Se alguém veio da China e por 14 dias permanece sem sintoma, não é considerado caso suspeito.”

Para a supervisora de ensino Cristina Mancuso a intenção é repassar as orientações para alunos, pais e funcionários. “É sempre importante a informação e também podermos tirar dúvidas. Vamos reforçar nas escolas as noções de higiene, que já são passadas para o combate das doenças em geral.”
Compareceram ao encontro os representantes do Programa Saúde na Escola (PSE), Ercilla Wiggert (Secretaria de Saúde) e Daniel Gomes (Secretaria de Educação); a chefe do Departamento de Vigilância e Saúde, Ana Paula Valeiros; a chefe da Vigilância Epidemiológica, Márcia Valadão, e a coordenadora de Vigilância e Saúde, Carolina Osawa.