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Oficina ensina esqui na neve para pessoas com deficiência

Publicado: 14 de abril de 2018
17h 18

Aprender um esporte que integra os Jogos Olímpicos de Inverno foi a oportunidade dada para 70 pessoas com deficiência neste sábado (14) no Complexo Esportivo Rebouças, na Ponta da Praia. A oficina de esqui cross-country contou com representante da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), Leandro Ribelo, e dois tipos de equipamentos que simulam o treinamento de esqui na neve: o rollerski (para andantes) e o sitski (cadeirantes).

Ribelo coordena o Projeto Olímpico e Paralímpico da CBDN e já disputou os Jogos Olímpicos de Inverno em 2010 e 2014. “Nossa meta é levar nos Jogos de 2022, na China, quatro paratletas; neste ano, foram dois. A vivência é o primeiro passo, depois passamos pelo processo de treinamentos duas vezes por semana e esperamos, em agosto, selecionar duas pessoas para treinamentos na neve. Fiquei surpreso com um número tão grande de pessoas”.

A atividade foi aprovada pela paratleta Karina Becker, 15 anos. “Adorei, como já pratico atletismo foi uma experiência diferente em outro esporte. O interessante é que não faz parte da nossa realidade. Quem sabe não tenho a oportunidade de treinar na neve”, disse Karina, que faz parte da equipe Fast Wheels /Semes/Fupes/MSC, bicampeã no Circuito Paralímpico Brasileiro. “É mais uma possibilidade de nos mantermos ativos, Santos tem o DNA do esporte e as pessoas com deficiência não devem ficar presas apenas em se locomover”, disse outro participante da oficina Cristiano Silveira, 31 anos.

Resultados – A CBDN desenvolve no País atividades nas cidades de São Carlos e Jundiaí. Revelado no projeto da entidade, Cristian Ribera alcançou neste ano um resultado histórico para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang, na Coréia do Sul. Em sua estreia, na disputa da prova de 15 km do esqui cross-country sitting (sentado), terminou na 6ª colocação. Foi o melhor resultado entre paratletas e atletas em todas as participações do País nos Jogos de Inverno.

“A realização deste workshop marca o início da participação de Santos no esporte paralímpico na neve. A partir desta vivência iniciaremos treinamentos sistêmicos. O suporte da Confederação Brasileira de Esportes na Neve é fundamental para essa realização”, disse o professor Eduardo Leonel, que é técnico da equipe Fast Wells/Semes/Fupes.

Fotos: Francisco Arrais.

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