Oficina de acolhimento prepara profissionais da educação infantil para retorno às aulas

Profissionais da educação infantil da rede municipal em Santos participam, nesta terça-feira (27), do quarto encontro da oficina on-line A Arte de Cuidar. Realizados pela Secretaria de Educação (Seduc), em parceria com a Justiça Restaurativa, os encontros têm caráter preparatório para os profissionais que atuam com crianças de zero a cinco anos, quando retornarem às aulas semipresenciais, a partir de 3 de maio.

O objetivo é oferecer acolhimento emocional aos profissionais por meio de conversas coletivas, que podem evoluir para individuais. Com essa medida, a expectativa é de que o pessoal esteja mais fortalecido para fazer o acolhimento aos alunos diante do longo período de pandemia.

Até o último encontro, marcado para 6 de maio, 1.085 educadores, entre professores e equipes gestoras das unidades terão participado das oficinas, ministradas pela orientadora educacional, educadora em sexualidade e facilitadora da Justiça Restaurativa, Christiane Andréa, e pela professora e facilitadora da Justiça Restaurativa, Irene Cotrim. Nos encontros, o objetivo é a construção de caminhos, com um olhar afetivo e acolhedor para cuidar de quem cuida. As oficinas têm, em média, uma hora e meia de duração.

Para a orientadora educacional Christiane Andréa, “cuidar é, essencialmente, escutar e estar atento às necessidades físicas e emocionais. E quem cuida do cuidador? O autocuidado faz parte das necessidades básicas para a sobrevivência da vida humana. E quais as possibilidades que estão ao alcance de cada indivíduo? Será que reservamos tempo e espaço para a autoescuta e cuidado interno e externo?”

Além do bate papo, os educadores são incentivados a buscar terapias integrativas como maneiras de manter o equilíbrio receber os alunos. Estão previstos exercício práticos de acupuntura sem agulhas, de Mindfullness e das indicações das Pics (Práticas Integrativas Complementares disponibilizadas pelo SUS).

O objetivo é promover a conscientização de que os pontos fortes podem surgir a partir das dificuldades enfrentadas; ajudar os participantes a identificarem seus pontos fortes, que são resultado de desafios em suas vidas. Ao final, será aplicado um formulário que será preenchido pelos educadores, para aferir o quanto todos estes conhecimentos ajudaram a melhorar a vida de cada um dos participantes.