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Observatório trabalha sobre indicadores de economia criativa

Publicado: 17 de fevereiro de 2017
17h 23

A Prefeitura lançou quinta-feira (16), no Paço Municipal, durante a primeira reunião do Comitê Santos Cidade Criativa – que inclui representantes de 11 secretarias –, o Observatório de Inovação Econômica, com a apresentação de estatísticas relacionadas a atividades inovadoras e de cunho criativo no Município.

O objetivo é promover ações que impulsionem a cadeia produtiva nas áreas de artesanato, música, literatura, gastronomia, design, tecnologia e apoio cultural, além do setor audiovisual, responsável pelo ingresso de Santos na Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2015.

Dados obtidos por meio da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho (MTE) apontam que a economia criativa abriga, atualmente, 12% (22 mil) dos empregos formais da Cidade. No País, o índice é de 1,8%.

Indicadores

Para acompanhamento de questões relacionadas a inovação e criação, o Observatório reúne 20 indicadores referentes a mercado de trabalho, produção de festivais e de obras audiovisuais, acesso à internet, cursos de qualificação, vagas em universidades e outros fatores que servirão como base para a implantação de políticas públicas.

De acordo com as primeiras análises, o setor cinematográfico é o que possui a maior remuneração média em Santos, calculada em R$ 2.822,68. Entre 2012 e 2015, a Santos Film Commission viabilizou 152 produções. Outras áreas de destaque são as de gastronomia e design, empregando, respectivamente, 13 mil e 5 mil profissionais no Município.

Informações

O trabalho segue os parâmetros apresentados pela Unesco durante o encontro da Rede de Cidades Criativas, no ano passado, na Suécia. As informações colhidas ao longo do estudo serão disponibilizadas no site www.santoscidadecriativa.com.br.

“Inclusão”

A vocação de Santos para a economia criativa, segundo o Secretário de Governo, Rogério Santos, é histórica e deve ser impulsionada. “Vamos trabalhar essa potência como um projeto de governo para que venha a ser um projeto de cidade”, diz, citando as regiões do Mercado e do Valongo como alvo de ações para desenvolvimento social. “A palavra principal é ‘inclusão’, de modo que as pessoas possam crescer junto com os espaços”.