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Obras na rede de drenagem de via no bairro Estuário entram em nova etapa

Publicado: 8 de agosto de 2022 - 20h29

As obras para a construção de uma nova caixa coletora da rede de drenagem da Avenida Afonso Pena, entre as ruas Lacerda Franco e Alexandre Martins, no bairro Estuário, em Santos, entram em nova etapa nesta semana, após a retirada da forma de concretagem da base, realizada na última quinta-feira (4).

Nesta segunda-feira estava prevista a retirada da forma de madeira, mas o serviço foi adiado em função das chuvas do final de semana, que inundaram o local da obra, obrigando a utilização de bombas para a retirada da água.

A concretagem da base marca a conclusão de 50% dos trabalhos realizados no local pela Secretaria de Serviços Públicos (Seserp), que está substituindo a caixa construída com tijolos há cerca de 60 anos – ela apresentou danos estruturais que comprometeram o sistema de escoamento e provocaram o abatimento na pista de tráfego, no sentido Ponta da Praia-José Menino.

A nova caixa de drenagem, que terá 1,80m de profundidade, 3,20m de largura e 3,40m de comprimento, é responsável pela interligação da rede com os ramais do bairro. Ela recebe grande contribuição de água pluvial dos bairros Aparecida (área compreendida entre as vias Pedro Lessa e Afonso Pena e a Praça Nossa Senhora Aparecida) e parte do Estuário, lançando esse volume no canal 5.

COMPLEXIDADE

Os trabalhos, a cargo de funcionários da Prefeitura Regional da Zona da Orla/Intermediária, dependem não apenas das condições do tempo, mas também do comportamento da maré, que quando está alta, inunda o buraco e danifica o trabalho.

“Isso já aconteceu várias vezes”, explicou Márcio Augusto Salgueiro Lima, engenheiro da regional, responsável pela obra. "Quando isso ocorre, é preciso instalar bombas para esvaziar o local, aguardar a maré baixar, limpar a obra e começar tudo de novo. A ocorrência de chuva ou mesmo o tempo encoberto também implicam na suspensão dos trabalhos, por questões de segurança", disse.

CONSTRUÇÃO

A caixa de passagem está sendo reconstruída em concreto armado. Depois do bombeamento da água da chuva deste fim de semana e a retirada das formas, vencido o período de “cura”, serão assentadas quatro novas tubulações, também de concreto, com 1m de diâmetro (as anteriores tinham 900 milímetros). Cura é o procedimento que visa retardar a evaporação da água empregada na preparação da mistura, permitindo assim a completa hidratação do cimento.

Na sequência, serão concretadas as paredes laterais da caixa coletora e assentados três outros tubos, com 40 centímetros de diâmetro, que captarão a água pluvial das bocas de leão (bocas de lobo com grelhas) das vias Afonso Pena e Lacerda Franco, lançando o líquido no canal 5.

Após todo o procedimento de concretagem e desforma das paredes, a rede será limpa para garantir o correto escoamento das águas pluviais. Na sequência, o espaço será fechado com tampa pré-moldada de concreto, a ser levantada e posicionada por um guindaste, e providenciada a recomposição do pavimento asfáltico na via.