Nebulização contra o Aedes contempla 155 quadras na ZNO. Embaré e Macuco são os próximos
SERVIÇO VAI AO EMBARÉ E MACUCO A PARTIR DE TERÇA
A Seção de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde concluiu, nesta sexta-feira (19), a aplicação de inseticida por nebulização em 155 quadras dos bairros Rádio Clube e Castelo, na Zona Noroeste. Foram usados dois carros, chamados de fumacê, para dispersar o produto visando combater a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.
A ação nos dois bairros começou na semana passada. De quarta (10) a sexta-feira (12), o inseticida havia sido aplicado em 57 quadras do Rádio Clube, com apenas um carro fumacê. A partir de segunda-feira (15), a ação passou a ser intensificada com o reforço de mais um veículo para a dispersão do produto. Ao final da ação, foram alvos do inseticida 104 quadras do Rádio Clube e 51 do Castelo.
EMBARÉ E MACUCO
A chefe técnica da Seção de Controle de Vetores, Ana Paula Favoreto, informa que os próximos bairros que receberão o fumacê são o Embaré e Macuco. A dispersão do inseticida será feita entre terça-feira (23) e quinta-feira (25). O quadrilátero abrangido inclui toda área inserida entre as avenidas Pedro Lessa, Senador Dantas, Siqueira Campos, Mário Covas Júnior (ex-Avenida Portuária) e Almirante Cóchrane.
DIFERENTES
A nebulização com o fumacê difere das outras quatro realizadas em Santos este ano - Estuário, Ponta da Praia, Macuco e Gonzaga.
Nas anteriores, o produto era dispersado com um equipamento costal colocado nos agentes. Essa aplicação é mais direta, direcionada a pontos como ralos e vasos com plantas. Neste caso, a recomendação é para que o morador saia da residência por 30 minutos.
Já na nebulização com o fumacê, como a realizada no Rádio Clube e no Castelo, o morador não precisa sair de casa. O veículo passa três vezes no mesmo local para ter eficácia. É pedido ao morador que deixe portas e janelas abertas e, se possível, que levante a colcha da cama.
A chefe da Seção de Controle de Vetores, Letícia Schleder, assinala que, embora a Secretaria de Saúde esteja intensificando ações como nebulização e bloqueios, os moradores precisam continuar atentos a não deixar situações que favoreçam o surgimento de criadouros do mosquito como ralos sem proteção e água parada em vasos de plantas.
DADOS
Santos registrou este ano 211 casos de chikungunya e 134 de dengue - nenhum de zika. O último registro de febre amarela urbana data da década de 1940.