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“Não me imagino fazendo outra coisa a não ser dar aula”

Publicado: 15 de outubro de 2019
15h 56

“Eu não me imagino fazendo outra coisa a não ser dar aula”, afirmou Kátia Cavadas Domingues, de 60 anos, 35 deles como professora e 30 na mesma escola de educação infantil, a José da Costa Barbosa (Marapé). “Entro em sala e esqueço tudo, só penso nas crianças.”

A plena vocação para o magistério a autoriza a dar o segredo para ser um bom professor: gostar do que faz, dedicação e alegria.

Atuando no jardim, com pequenos de 4 a 5 anos, Kátia contou, orgulhosa, que vários são filhos de seus ex-alunos. Além da José da Costa Barbosa, trabalhou por cinco anos na unidade Samuel Augusto Leão de Moura. “Por um bom tempo eu lecionei na educação infantil e também dei aulas de piano no Conservatório Carlos Gomes.”

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Para professores que iniciaram suas carreiras, ela dá a lição: “Aprender a enfrentar o novo, os desafios, logo que apareçam. Isso fortalece e nos faz evoluir”.

Natália Pereira Santos, 29, há um ano e meio como professora adjunta de inglês na escola Avelino da Paz Vieira, concorda com Kátia. Com alunos de 6º a 9º ano, a jovem contou que os desafios e as alegrias são simultâneas. “Hoje, o grande desafio é chamar a atenção do adolescente para aprender, para ter foco, em razão do mundo digital em que vivemos.”

Natália destacou que o fato de gostarem de músicas em inglês e videogames (que usam a mesma língua) facilita o despertar do interesse. Disse, ainda, que o relacionamento vai além da aprendizagem. “No início há um conhecimento mútuo e, com o tempo, surge carinho e respeito.”

Ela lembrou dos beijos e abraços no corredor, e a identificação. “Quando percebem que você já passou por dificuldades e ainda passa, veem que podem chegar lá. Vários perguntam como fazer para ser professor, te enxergam como exemplo”.

Formada em Letras e cursando pós em Pedagogia, Natália expressa a mesma paixão que manteve a veterana Kátia em sala de aula até hoje: “Me vejo fazendo isso o resto da vida”.