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Mutirão elimina 106 focos com larvas e visita mais de 2,7 mil imóveis em Santos

Publicado: 3 de fevereiro de 2021
19h 06

VEJA QUANDO E ONDE SERÁ O PRÓXIMO MUTIRÃO

 

Foi fácil encontrá-las. No prato raso de sustentação de uma planta, no meio da água com terra, elas estavam lá: as larvas do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. O foco transmissor destas doenças foi identificado em um edifício do bairro Aparecida, na manhã desta quarta-feira (3), durante mutirão de combate ao Aedes no qual foi eliminado um total de 106 focos com larvas do mosquito.

Noventa e seis agentes da Seção de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde trabalharam em 2.705 imóveis. A chefe técnica da seção, Ana Paula Favoreto, explica que, em casos como o prédio onde foi identificado o foco, é feita a coleta das larvas, a eliminação do foco e a orientação aos responsáveis do residencial. Quando as larvas do mosquito são encontradas nos ralos, os agentes orientam o uso de produtos como cloro, água sanitária ou sal grosso e recomendam a escovação das paredes do ralo, a fim de evitar o surgimento de larvas.

INFRAÇÃO

Caso o responsável de uma residência não cumpra as recomendações dos agentes depois de sete dias, é feita uma intimação. Em caso de descumprimento, é elaborado um auto de infração, cujo valor pode variar de R$ 500,00 a R$ 3 mil. Além de vistoriar ralos e plantas, os agentes atentam também aos locais preferidos pelo Aedes: espaços com umidade, calor e com pouca iluminação como o subsolo dos edifícios, onde os mosquitos costumam se concentrar.

Zelador de um edifício da Aparecida, Luiz Carlos Souza aprova a vistoria constante dos agentes. “É boa para combater os mosquitos. Eles são sempre bem-vindos. Toda atenção é necessária neste caso”. Claudionor Ferreira, zelador de outro residencial, diz que a atenção ao Aedes tem de ser constante. “Ninguém pode descuidar no combate aos focos do mosquito”.

SEMANAIS

Os mutirões de combate ao mosquito são feitos semanalmente nos bairros de Santos. Neste período, estão sendo priorizados os da Orla para atender a população flutuante, que busca o Município nos meses de verão. O morador ou o síndico recebe a notificação da visita cinco dias antes da ação a ser realizada no bairro.

ARMADILHAS

O cronograma de mutirão é preparado com base nos dados de 427 armadilhas espalhadas pela Cidade, incluindo a área portuária. Elas têm o objetivo de capturar as fêmeas do Aedes. Quando uma armadilha captura a partir de três fêmeas, é dado um alerta vermelho. Com a captura de duas, o alerta é amarelo.

 

PRÓXIMO

A Ponta da Praia será o próximo bairro a receber esta ação, marcada para a próxima quarta-feira (10).

Fotos: Susan Hortas

Galeria de Imagens

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