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Moradores dos morros conhecem plano para redução de riscos

Publicado: 9 de novembro de 2012
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Em audiência pública, na noite da última quinta-feira (8), na Igreja São João Batista, no Morro da Nova Cintra, os moradores dos morros - são 17 na cidade - conheceram o novo PMRR (Plano Municipal de Redução de Risco), atualizado, entre dezembro de 2011 e março de 2012, pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e prefeitura.

Além de moradores, estavam presentes dirigentes de sociedades de melhoramentos, técnicos da Defesa Civil municipal e estadual, representantes da Policia Militar, Corpo de Bombeiros, Sabesp e Cohab, além dos titulares das pastas envolvidas: secretarias de Segurança, Serviços Públicos, Desenvolvimento e Assuntos Estratégicos, Planejamento e Meio Ambiente.

Segundo a geóloga Kátia Canil, pesquisadora do IPT, o PMRR é uma ferramenta de diagnóstico e serve como instrumento de planejamento, que aponta medidas de segurança, intervenções e recursos necessários para redução das situações de risco nas áreas mapeadas.

A geóloga explicou que foram consideradas 22 áreas de riscos em terrenos instáveis ou encostas íngremes e assentamentos precários indicados pela Defesa Civil de Santos. A metodologia utilizada é reconhecida pelo Ministério das Cidades e envolveu 11.407 moradias. Para todas as áreas foram feitas fotos de voo de helicóptero e visitas em campo.

Posteriormente, os dados foram organizados por meio de mapas, fichas e documentação fotográfica. As áreas foram separadas em 104 setores e subdivididas conforme o grau de risco de deslizamento de terra. Apenas um setor foi considerado R1 (risco baixo), 37 R2 (médio), 44 R3 (alto) e 22 R4 (muito alto).

Para cada um dos setores, o estudo aponta soluções ou intervenções que vão da simples limpeza, proteção superficial, drenagem, alteração da geometria, contenção, obras de infraestrutura, reparos até relocação de moradias. O plano também estimou em R$ 63 milhões o custo para intervenção nos 66 setores R3 e R4, cujos recursos seria oriundos do programa Santos Novos Tempos, que conta com verbas do Banco Mundial, governo federal e da prefeitura.