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Monitoras de creche vão combater a violência doméstica contra crianças

Publicado: 2 de outubro de 2000
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Acreditando que a prevenção é a melhor estratégia para combater a violência doméstica contra as crianças, três pós-graduandas da Usp - a assistente social Denise Rodrigues e as fonoaudiólogas Vanessa Haidar e Solange Dineli Marques Haidar - vão capacitar as 18 monitoras da Creche Escola Padre Bento (Av. Washington Luiz, 28/30), conveniada com a Prefeitura, a identificar, prevenir ou combater toda espécie de agressão feita às crianças, com o objetivo de preservar sua qualidade de vida. A orientação será dada hoje (3), pelas profissionais que estão vinculadas ao Laboratório de Estudos da Criança da Universidade de São Paulo. Elas farão palestras, distribuirão o livro Estatuto da Criança e do Adolescente - Sem dúvidas', elaborado pela Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac), e apostilas sobre 'como desconfiar do fenômeno' e 'o sigilo profissional', além de exibir o vídeo 'Crônica da Morte Anunciada'. Mensalmente, as três farão a avaliação dos resultados. Segundo a assistente social, as monitoras são as profissionais mais indicadas para detectar qualquer anormalidade, porque passam muito tempo com as crianças e podem perceber sinais de violência na hora do banho, no contato com os pais nos horários de entrada e saída, no comportamento da criança durante o tempo em que está na creche. "Capacitá-las para isto é uma iniciativa inédita que ajudará a prevenir esse tipo de abuso, que pode até ser fatal, se não percebido a tempo", afirma Denise, que é também professora na creche e fez estágio na Delegacia da Mulher, "onde atendi muitos casos de violência doméstica, resultado da falta de informação e da negligência", conta.