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Mercado de peixe é ponto de encontro de turistas

Publicado: 9 de janeiro de 2009
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Com diferentes espécies de peixes, crustáceos e frutos do mar, o Mercado de Peixe, na Ponta da Praia, é ponto de encontro de turistas de diversas partes do país, que não deixam a cidade sem antes passar no local para comprar um pescado, prato característico da cidade. Com 15 peixarias e uma loja que comercializa gelo, no local são vendidos de cinco a dez toneladas do alimento por dia. Ir até a Praça Gago Coutinho s/nº, ao lado do ‘ferryboat’, onde ficam os boxes, já virou passeio da família de Juliana Iara Santos, 37 anos, de Goiânia. Em férias com o marido, o advogado Renato Mendonça Santos, 42 anos, e os filhos Thales e Ana Júlia, de 11 e seis, ela estava nesta sexta (9), pela manhã, no local, para comprar lagostinha e camarão. Sempre levamos porque eu gosto muito. Lá em Goiás o que tem mais é carne vermelha. Além disso, queremos que as crianças tenham uma alimentação mais saudável. De Valparaíso, interior de São Paulo, a professora Giovana Sônego Rodrigues, 30 anos, que está em Guarujá, também buscava um pescado com a família. Sempre compramos aqui em Santos. O peixe daqui está aprovado. Vamos comprar camarão, que é bem fresquinho. O grande movimento de turistas na temporada é confirmado pelo proprietário dos boxes 3 e 4, Otávio Vieira: Vem gente de tudo quanto é lugar do Brasil. Se não comem peixe é porque não vieram aqui. A vedete é o camarão, conta, dizendo que chega a vender uma tonelada de peixes por dia. O funcionário do box 2, Francisco de Assis da Silva, disse que as preferências dos turistas são camarão, meca, cação e filé de pescada, que saem em mais quantidade. O Mercado funciona de segunda a sábado, das 6h às 19h, e aos domingos, das 6h às 14h. VIGILÂNCIA SANITÁRIA Mas, para garantir a qualidade do alimento, a Sevisa (Seção de Vigilância Sanitária), da SMS (Secretaria de Saúde), dá algumas dicas ao consumidor, que deve atentar se os produtos estão bem acondicionados em gelo, principalmente no verão. Também deve ser verificado se o pescado está fresco, com odor característico, olhos brilhantes e escamas aderidas ao corpo. A consistência da carne deve ser observada: precisa estar firme e resistente à pressão dos dedos. A Sevisa alerta que o perigo é maior com os frutos do mar, como o marisco, que deve ser bem embalado, com registro do Ministério da Agricultura e com a origem do produto. Também recomenda a não comprar mariscos de origem duvidosa e salienta que os peixes não podem ser embrulhados em folhas de jornal. Outra atenção é quanto às condições de higiene. Os funcionários devem estar uniformizados, com unhas cortadas e mãos sem ferimentos. Denúncias podem ser feitas na Ouvidoria Pública, no 0800-112056.