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Meninos podem se vacinar contra o HPV nas policlínicas

Publicado: 5 de janeiro de 2017
16h 30

Meninos de 12 e 13 anos já podem ser levados pelos seus responsáveis às policlínicas da Cidade para tomar a vacina contra o HPV, conforme decisão do Ministério da Saúde em expandir a oferta na rede pública (anteriormente só voltada apenas a meninas de 9 a 13). O esquema vacinal é de duas doses, com intervalo de seis meses.

Também serão vacinados garotos e homens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/AIDS, mediante prescrição médica. Esse grupo deverá tomar três doses, com intervalo de dois a seis meses, após a primeira. A expectativa do Ministério da Saúde é incluir em 2018 os jovens de 11 e 12 anos; em 2019, os de 10 e 11 anos; e em 2020, os de 9 e 10.

A inclusão dos meninos, segundo o Ministério, contribui para a diminuição do câncer de colo do útero e vulva das mulheres, já que possibilita a diminuição da circulação do vírus na população, o que beneficia o público feminino. Os próprios meninos também são beneficiados, já que a vacina protege contra câncer de pênis, garganta, ânus e verrugas genitais.

HPV

Trata-se de um vírus que pode causar câncer do colo do útero e verrugas genitais. É altamente contagioso e sua transmissão ocorre principalmente pelo contato sexual.

A vacina distribuída no SUS é quadrivalente, ou seja, protege contra quatro tipos de HPV: o 6, o 11, o 16 e o 18. Dois deles (6 e 11) estão relacionados com o aparecimento de 90% das verrugas genitais. Os outros dois (16 e 18) estão relacionados com 70% dos casos de câncer do colo do útero.

Meningite C

As policlínicas também já iniciaram a imunização de adolescentes de 12 e 13 anos contra a meningite C, de acordo com medida adotada pelo Ministério. A meta é vacinar 80% dessa população – cerca de 7,2 milhões no Brasil todo. Para 2018, a expectativa é incluir crianças de 11 e 12 anos; em 2019, de 10 e 11; e em 2020, de 9 e 10.

O esquema vacinal será feito com reforço ou dose única, dependendo da situação. Pode ser que os adolescentes já tenham tomado doses anteriores na infância, necessitando apenas do reforço. A meningite é uma doença considerada endêmica no Brasil e o subtipo C é o mais frequente, representando cerca de 60% a 70% dos casos, segundo a Secretaria de Saúde.

Foto: Arquivo Secom / Carol Fariah