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Marapé, bairro de gente simples e feliz

Publicado: 11 de junho de 2001
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O maior cemitério vertical do mundo, o Memorial Necrópole Ecumênica, segundo o Guiness Book of Records, está localizado no bairro do Marapé, bem como o maior templo religioso da Cidade, capaz de abrigar mais de dois mil fiéis, que é a Igreja São Judas Tadeu. Nem mesmo esse atestado de grandiosidade conseguiu mudar o comportamento dos moradores do Marapé, onde imperam a simplicidade e a simpatia. Hoje (13), o bairro completa 47 anos demonstrando um progresso na área comercial que não conseguiu ofuscar os tradicionais bangalôs e chalés, habitados por boa parte dos seus mais de 30 mil moradores. Nas áreas recreativa, esportiva e educacional, destacam-se entidades famosas como a Escola de Samba União Imperial, a Associação Atlética dos Portuários e a Emei Lobo Viana, conceituado estabelecimento de ensino municipal situado na Avenida Pinheiro Machado. 'PARAPÉ' EVOLUIU O que existe, na verdade, é simplesmente uma íntima relação entre o bairro e seus moradores, algo que não mudou mesmo diante das transformações ocorridas nos últimos anos. Marapé é a evolução de Parapé: Para (mar) e pé (caminho, significando portanto Caminho do Mar. Não é possível descrever o Marapé sem lembrar os bons times de futebol de várzea, do bonde 37 (que até música ganhou), do glorioso Bloco Dengosas do Marapé, do Mercado da Avenida Pinheiro Machado (inaugurado em 1954), da campeoníssima Escola de Samba União Imperial e da misteriosa Cruz de Pedra, no final da Rua Joaquim Távora. SM É A MAIS ANTIGA A Sociedade de Melhoramento do Bairro do Marapé é a mais antiga da Cidade e em 1992 foi agraciada pela Câmara Municipal com a medalha de Honra ao Mérito. Presidida há 21 anos por Alberto Borges, a entidade dedica uma atenção especial às famílias do bairro. As esposas dos diretores coordenam os cursos de crochê, tricô e pintura em tecido e em tela, com uma aula semanal, das 14h30 às 17h30. Vinte crianças, de 3 a 5 anos, filhos de famílias carentes participam diariamente, das 13h30 às 17h30, da Recreação Infantil do Bairro do Marapé com a professora Sandra Aparecida Guimarães Arduime. Na sede da SM (Rua 9 de Julho, 111) também funciona, às terças-feiras, o roupeiro Santo Antônio, com a confecção de enxovais para bebês e peças de vestuário para idosos internados em asilos. Duas vezes por mês, sempre aos sábados, senhoras de terceira idade reúnem-se para um lanche e um bate-papo descontraído. Todas as atividades contam com o apoio dos diretores Aurora Lima Borges (vice-presidente), Cleonice Cereto (social), Walquíria Fernandes (tesoureiro) e Jair José da Silva (patrimônio). MELHORIAS A Prefeitura tem muito a ver com o bonito visual do Marapé. Noventa e cinco por cento das ruas do bairro estão pavimentadas, melhoria que ganhou impulso com a atual Administração. A iluminação e a arborização do bairro também foram ressaltadas pelo presidente da SM, Alberto Borges. O trabalho da Companhia de Engenharia de Tráfego vem recebendo muito elogios dos moradores do bairro. Os pontos considerados críticos receberam a sinalização de solo, com legendas de "Pare", faixas duplas amarelas e faixa de retenção. "A limpeza dos canais é um dos serviços mais importantes que a Prefeitura vem realizando, razão pela qual os moradores do Marapé não se cansam de agradecer o pessoal que atua no serviço, que é constante", afirma o presidente da SM, acrescentando que "não tem faltado o apoio da Administração, porque tudo que o bairro reivindica é prontamente atendido". SÍMBOLO Para os moradores do bairro, o monsenhor Francisco Leite, o padre Chiquinho, é um verdadeiro símbolo do Marapé, já que há muitos anos proporciona assistência espiritual aos milhares de paroquianos da Igreja São Judas Tadeu