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Manuseio de fogos de artifício exige cuidados

Publicado: 14 de dezembro de 2006
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O colorido e o brilho dos shows pirotécnicos iluminam as noites festivas, como acontece tradicionalmente no Ano Novo, e encantam os espectadores. No entanto, a diversão pode se tornar um grande problema, se os fogos não forem soltos adequadamente. O cirurgião plástico e chefe de serviços de cirurgia plástica e queimados da Santa Casa de Santos, Silvio Luiz Correa, recomenda não deixar o material perto de crianças e comprar produtos de qualidade. A dica é proteger os ouvidos com um algodão e usar uma toalha molhada nas mãos quando soltar os fogos, orienta o médico, que explica os procedimentos de primeiros socorros em caso de queimaduras. Antes de levar o ferido para o hospital, lave as mãos em água corrente e envolva-as em uma toalha limpa e molhada. LICENÇA O comerciante Carlos Alberto de Sá, da Lojas Mussana, é um dos poucos licenciados na Cidade a vender fogos. Pirotécnico formado há mais de 15 anos, conhece os perigos. Hoje vendemos foguetes mais seguros para o usuário, como o 12/1 de cano longo e os rojões de vara que vêm com uma base, não sendo preciso mais pôr as mãos, explica. Em Santos apenas três estabelecimentos são habilitados para vender fogos de artifício: Avenida Senador Feijó, 130, Centro; Rua Antônio Maia, 99, Estuário; e na Avenida Conselheiro Nébias, 125, Centro. A autorização é fornecida pela Prefeitura, por meio da Seção de Fiscalização de Rendas Diversas (Sefis-RD), ligada a Secretaria de Finanças (Sefin). Já o Departamento de Obras Particulares (Deop), ligado a Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp), garante o alvará de funcionamento, quando toda a documentação estiver regular. Entre eles o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros. Para se ter a licença, é preciso seguir diversos procedimentos, referentes ao artigo 509 do Código de Posturas do Município. Denúncias de irregularidades são feitas na Ouvidoria Pública pelo telefone 0800-112056.