Macuco e Pompeia têm 1,8 mil imóveis vistoriados em mutirão contra o Aedes

“Receber orientação é muito importante. Todos devem ficar atentos e não deixar água parada”, disse a moradora do Macuco, Anita Nicolau Costa Silva, de 82 anos. A casa dela foi uma das 1.849 propriedades vistoriadas durante o mutirão contra o Aedes aegypti, realizado no fim de semana nos bairros Macuco e Pompeia.

A ação reuniu uma equipe de cerca de 100 pessoas em cada região, incluindo Secretaria de Saúde (SMS), Secretaria de Serviços Públicos, Terracom e o reforço de integrantes do Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC). O grupo percorreu parte do Macuco, no sábado (30), e a Pompeia, no domingo (31). No total, foram encontrados 41 focos do vetor, transmissor da  aqui .

De acordo com o chefe da Seção de Controle de Vetor da SMS, Marcelo Brenna, o intuito é realizar uma varredura para a eliminação de criadouros do mosquito e instruir a população quanto às formas de prevenção. “Até março, outros mutirões já estão previstos. Serão realizados nos dois últimos finais de semana de cada mês. Esta luta não é só do poder público, mas de toda a sociedade. Precisamos nos mobilizar”.

Diretrizes

A iniciativa segue as diretrizes da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde. Brenna explicou que a escolha dos bairros é feita de acordo com os índices do mapa de captura dos focos do mosquito, que pode ser visualizado aqui. 

Segundo o chefe do Departamento da Defesa Civil, Daniel Onias, a união de esforços é essencial na ação. “Apoiamos a iniciativa e os voluntários o PPDC foram acionados para atuar junto aos demais agentes, auxiliando também no acesso aos locais mais difíceis. O objetivo é ampliar ainda mais as parcerias”, destacou.

A munícipe Marisa Nido Sproni, de 58 anos, moradora do Macuco, parabenizou pelo mutirão conjunto. “Deve ser feito sempre. Eu já tive dengue e sei o quanto é ruim e acredito que todos devem fazer a sua parte para que ninguém sofra com a doença".

Foto: Carol Fariah