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Justiça Restaurativa encerra formações do ano com avaliação

Publicado: 28 de outubro de 2015
18h 18

Avaliar, em grupos, as formações promovidas pela Justiça Restaurativa durante o ano, debatendo desafios e expectativas. Esse foi o objetivo dos encontros de encerramento realizados na segunda (26) e terça-feira (27), na UniSantos.

A iniciativa reuniu 210 participantes, que irão atuar inicialmente em nove escolas municipais para resolver conflitos com a restauração do dano causado e não punição. Futuramente, mais dezenove escolas receberão a Justiça Restaurativa, sucessivamente, até atingir as 80 unidades municipais.

Facilitadores

Facilitadores são pessoas de vários segmentos da comunidade escolar que vão efetivamente atuar junto às unidades. Entre eles, figuram representantes de diversas secretarias municipais (Educação, Segurança, Assistência Social, Defesa da Cidadania etc.), do Poder Judiciário, das próprias escolas, entre outras entidades.

Já os multiplicadores estão sendo qualificados para se tornarem futuros formadores, uma vez que a ideia é posteriormente incluir outras unidades. “No ano que vem eles já estarão atuando nas escolas e farei a supervisão do trabalho”, explicou a psicóloga e consultora Monica Mumme, responsável pelas formações.

Boa surpresa

O professor de Inglês e Ensino Religioso da escola Florestan Fernandes, Marco Antônio Marques Lopes, a mediadora familiar do Tribunal de Justiça, Roseli Barreira Fernandes da Rocha e a psicóloga e terapeuta familiar Flávia Lima analisaram o período de formação e os desafios que vão enfrentar.

“Sensibilizar as pessoas para uma mudança de olhar, de paradigma é o principal desafio”, comentou Roseli. Para Flávia, “é difícil porque a violência só aumenta, mas isto ocorre porque é alimentada com mais violência”.

Já Marco Antônio destacou que foi uma boa surpresa descobrir o sentido do novo modelo de mediação de conflitos. “Antes, pensei que era ligada à Justiça, com algum outro cunho punitivo também. Na verdade, envolve alunos, pais, funcionários, educadores e comunidade em busca da melhor solução para as questões”.