Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Integração no atendimento à população de rua é prioridade em santos

Publicado: 22 de novembro de 2000
0h 00

´Resgatando a Cidadania´. Este é o nome do projeto que a Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac), em parceria com organizações não-governamentais, clubes de servir e entidades de classe, está implantando na Cidade para o atendimento à população de rua. O objetivo é propiciar condições que possibilitem o resgate da cidadania e a inserção das pessoas que vivem nas ruas na sociedade, por meio da capacitação profissional. Sendo assim, o projeto propõe um trabalho integrado, onde atuam conjuntamente a Associação Amiga dos Pobres – Albergue Noturno, o Centro Espírita Ismênia de Jesus, a Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob), o Sindicato das Indústrias de Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon), o Rotary Club de Santos – Praia, o Rotary Club de Santos – Ponta da Praia e o Fundo Social de Solidariedade (FSS). Além disso, a iniciativa contará com a retaguarda das entidades e grupos que atuam com a população de rua e dependentes químicos. Este projeto nasceu das reuniões mantidas pela secretaria desde o início do ano com outros órgãos da Prefeitura, entidades de atendimento à população de rua, clubes de servir, sindicatos, iniciativa privada, igrejas e grupos de pessoas que atuam voluntariamente no Município. Os resultados desta parceria têm sido extremamente positivos, tanto que dois eventos já surgiram a partir dos encontros (´1º e 2º Ação, Saúde e Cidadania´) e o terceiro (a ´1ª Feira da Solidariedade – Arte & Cidadania´) acontecerá no final deste mês. PESQUISA MOTIVA PROJETO RESGATANDO A CIDADANIA O ´Projeto Resgatando a Cidadania´ foi motivado a partir de uma pesquisa recentemente realizada pela secretaria durante a execução dos eventos ´1º e 2º Ação, Saúde e Cidadania´, nos meses de abril e junho deste ano, que reuniu órgãos governamentais e não-governamentais que atuam com a população de rua. Esse perfil, mostra que 62% são provenientes da Região Sudeste e estão nas ruas há menos de um ano; a faixa etária de maior incidência é a de 18 a 50 anos; 13% não têm qualificação profissional e 28% já haviam trabalhado na construção civil. Além disso, a pesquisa confirmou que a maioria das pessoas está nas ruas depois de ter passado pelos seguintes problemas: desemprego, desagregação familiar, uso de álcool e drogas. Neste processo o trabalho de reaproximação familiar deve ser constante e contínuo, porque só assim é possível obter a melhoria da auto-estima e a reinserção dessas pessoas na família e na sociedade.